O Domingo já não é o mesmo sem a costumeira volta domingueira, e para os leitores assíduos do nosso blog (todos os três), volta domingueira não é volta, sem a respectiva crónica.
Pois bem, ainda que possa faltar inspiração, a verdade é que esta crónica domingueira não pode desiludir, pelos acontecimentos acontecidos (perdoem-me o pleonasmo) e já habituais, qual marca-de-água das aventuras do tapa furQs.
Senão vejamos: houve um convidado, houve sangria, houve furQs, houve enganos no percurso, muita risota e disparate, e no final o tão imprescindível Favaios.
Vamos então por partes, começando pelos ausentes: Paulino, Pedro e Serafim, por motivos vários.
A volta só não foi perfeita porque eles não estiveram presentes.
Dito isto, avançamos.
O convidado foi o nosso amigo Steven, já conhecido doutras voltas, e que do alto dos seus 15 anos (penso que não me enganei na idade) insiste em relembrar aos "cotas" que... são isso mesmo, "COTAS".
O tempo estava de feição, uma manhã maravilhosa, e que maneira mais auspiciosa de começar a volta do que a iniciar com.... UM FURO!!!
Sim, um furo! O Filipe, organizador em parceria com o Zé Duarte desta volta, decidiu em sonhos fazer um último reconhecimento do percurso e furou! Furou e não teve tempo de reparar o furo, pois o despertador tocou e isto já se sabe, nem sempre nos conseguimos lembrar do que sonhámos.
Logo se reuniu uma *plêiade de técnicos (o que desde logo deixa o Zé Duarte de fora), e após rigoroso exame se decidiu que bastavam umas "assopradelas" com a bomba especial do Ang3lo, e tudo se resolveria.
A encher o pneu, TAKE #1 |
*Grupo ou reunião de homens célebres pelo talento.
Puro engano, como adiante se verá!
Bora que se faz tarde, e não demora muito que o Ang3lo não reclame pelo cafézinho!
De Cardielos a Viana foi uma tirada, e a primeira paragem aconteceu no Café Pastelaria D'Ajuda, na Meadela.
O Miguel, de guarda à bicla do Filipe, não fosse ter outro furo. |
Zé Duarte, qual felino em plena savana, preparando o derradeiro e mortífero ataque. Só uma escapou com vida! |
O grupo pedalava a bom ritmo, e logo a seguir vinha o Alone.
Em Santa Luzia, a paisagem belíssima, e tempo para a foto de grupo.
Aqui devemos uma homenagem ao Sr. Gonçalves, fotógrafo à la minute, que prontamente se ofereceu para nos tirar a foto que antecede, dispensando assim a montagem do tripé do Alone Ranger. |
Um grande bem haja ao Sr. Gonçalves, um dos últimos resistentes de tão nobre arte, hoje em vias de extinção: a fotografia à la minute. |
Primeira etapa cumprida, em força para as eólicas!!
Pelo caminho mais uma azelhice, digo, azar, e toca a lesionar uma perna!!
Aconteceu ao Viana, mais uma vez (da última foi com o nosso convidado Moleiro) e começa já a ser habitual: o derramamento de sangue.
Daqui para o futuro, caso se repita, chamaremos a este momento o MOMENTO LUA VERMELHA:
Daqui para o futuro, caso se repita, chamaremos a este momento o MOMENTO LUA VERMELHA:
Um grande azar!!!! Encomenda-se um equipamento vermelho e as meias compradas à posteriori são AZUIS! Ah, o corte na perna também foi azar!! |
Bom, já tivemos furos, sangria, risota e disparate q.b, faltam os enganos.
Convém não esquecer, ou melhor lembrar, que esta volta foi cuidadosamente planeada pela dupla Filipe/Zé Duarte, que no Domingo anterior fizeram um reconhecimento prévio, tal como consta de duas crónicas atrás.
Logo, o mais lógico, seria então seguir o percurso planeado, certo? ERRADO, isso não é para o tapa furQs Zé Duarte, que in loco, balbuciou umas palavras que não conseguimos reproduzir integralmente mas cujo teor será qualquer coisa como: - O caminho é por aqui, por isso acho melhor seguir-mos por acolá, que não conheço, mas deve ir dar ao sítio para onde quero ir, e cujo caminho sei que não é por acolá, já que é por aqui!!! Confusos?!, também eu!!
Com esta brincadeira,
sobe,
depois desce,
depois volta a subir mas pelo mesmo sítio, só que ainda mais,
e toca a descer,
pelo mesmo sítio, ando so on and so on...
Penso que a ideia seria fazer mais quilómetros e juntar metros ao acumulado e, nesse sentido, cumpriu-se o objectivo.
Alone Ranger já de boca aberta, mal sabia que tinha ainda de passar pelo mesmo sítio mais duas vezes... |
Enganos à parte, e após uma pequena paragem para reabastecimento, voltamos ao "trilho" e eis-nos chegados à Praia Norte, local para....
A encher o pneu, TAKE #2 |
O Alone decide que ali era um bom local para mais uma foto.
Como o Sr. Gonçalves ficou em Santa Luzia e não nos podia valer, logo o Ang3lo partiu em busca de um transeunte que se disponibilizasse para nos tirar a dita foto.
Por sorte passava ali o Sr. Amaro Transeunte da Silva, acompanhado da sua senhora e filho, que sem demora aceitou o nosso pedido.
Hora de partir, tudo pronto, faltava apenas...
A encher o pneu, TAKE #3 |
Foi com grande alegria que percorremos o Km seguinte, junto à praia e foz do Lima, após o qual...
A encher o pneu, TAKE #4 |
Mais uns metros, e hora de parar para reposição de líquidos. O calor apertava e muitos de nós sentíamos já os sintomas da desidratação. Decidimos por uma esplanada junto à praia.
E enquanto se espera:
A encher o pneu TAKE #5, desta vez com com mudança de câmara-de-ar. |
Mais uma dica tapa furQs:
Sempre que tenham um furo, e principalmente logo no início de uma volta, pensem que talvez seja melhor repará-lo ou mudar a câmara-de-ar, ao invés de passar o tempo a ancher pneus!!!
A presença de tantos atletas juntos não passou despercebida, e uma jovem promotora de um ginásio local acercou-se do grupo, tentando promover a actividade física indoor.
Zé Duarte, que ouvia atentamente a promotora com uma postura que demonstrava muito interesse nos benefícios da actividade física dentro de portas.
Após uma longa espera, que nos levou quase a desistir do pedido, fomos servidos da limonada encomendada. Foi-nos explicado que tal demora se tinha devido à necessária mudança de barril, já que o anterior tinha acabado.
Limonada bem fresquinha. Um bálsamo que nos iria ajudar a percorrer os derradeiros quilómetros. |
Última etapa até casa do Zé, sem sobressaltos mas com alguns desvios desnecessários (em nosso entender, já que as pernas já pediam descanso) recompensados todavia com um Favaios bem fresquinho e uns amendoins.
Com estes mimos todos já alguém sugeriu que todas as futuras voltas tivessem início e fim na casa do Zé. Um assunto a ser discutido em assembleia geral.
Feitas as contas foram mais 50 Km e 4 horas muito bem passados!
O odómetro do Steven, preciso como um relógio suiço, pura tecnologia alemã. |
Tempo para a despedida com os habituais cumprimentos tapa furísticos.
Alone Ranger
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