quarta-feira, 31 de agosto de 2011

5 Cumes - Maratona BTT e os tapa furQs



Pelo segundo ano consecutivo o tapa furQs BTT Clube marcará presença na festa do BTT designada por Maratona BTT 5 Cumes, em Barcelos, organizada pelos Amigos da Montanha, e que terá lugar no próximo dia 25 de Setembro.

A edição deste ano terá como novidade o facto de contar pela primeira vez para a Taça de Portugal de XCM.

Alinham assim à partida os tapa furQs que seguem, segundo a ordem do dorsal:


Viana       - 2050 
Valente (Alone Ranger)    - 2051 
Vítor        - 2052 
Serafim    - 2053 
Miguel     - 2054 
Isá            - 2055 
Ângelo     - 2056 
Paulino    - 2057 
Agostinho -2058 
Filipe        - 2059 



A data limite para inscrição é o próximo dia 14 de Setembro, com limite de 2500 participantes.
Mais informações nos links supra. 

Volta domingueira de 28 de Agosto: O track

Como habitual segue o track do percurso efectuado pelos bravos tapa furQs na última volta domingueira.

Os dados:
Distância: 28 Km;
Subida/acumulado: 1.247m;
Declive médio subida: 6,3%;
Elevação máxima: 757m.

O track pode ser obtido aqui: Ponte da Barca - Ventoselo


Saudações tapafurísticas.
Alone Ranger



 

sábado, 27 de agosto de 2011

Siga a rusga... até ao Gião!

Aaaaaaaah! 6ª feira, aquele dia maravilhoso para quem trabalha de 2ª a … 6ª precisamente. Mas para quem, como eu, está de férias (hihihi!) e a restabelecer fusos horários depois de uma intensa e maravilhosa romaria de S. Bartolomeu em Ponte da Barca, é mais um dia de confusão “calendária”. Na cabeça ecoam harmónicas de “…e viva a rusga e viva a rusga…” compassadas pelos bombos e concertinas, todos trajados a rigor.
Para me desfazer desse estado de troca de neurónios decidi lavar a bicicleta. A pobre estava num estado lastimável: Pó, lama ressequida, algas (!) secas nos aros e um pneu furado!
Suspirei, pedi desculpa à minha montada e meti mãos à obra. 

Comecei pela limpeza do volante e respectivas “manetes” e VUUUUUUSSHHHH! 1ª Flash 

O inicio:
Aaaah cafeína, faz milagres logo pela manhã!
O joelho doí muito mas a coisa só agora está a começar!

Eram 7:35 da manha de Domingo, 21 de Agosto e os TapafurQs já se instalavam confortavelmente numa esplanada da pastelaria Dida em Arcos de Valdevez e onde seria servida uma fantástica beberagem repleta de cafeína. Bendizendo os descobridores pela magnífica ideia de trazer o café do Novo Mundo, subimos para as montadas ansiosas por conquistarem o monte do Gião na freguesia do Vale com os seus muito respeitáveis 810 metros de altitude.
Isto de já não andar há algum tempo de bicicleta aliado à provecta idade do “Je”, marcou o inicio da volta, e que o diga o meu joelho esquerdo que, qual articulação do ausente Zé Duarte, queixou-se a viagem toda, tal foi a pancada que levou quando tomado pelo desespero de ter o pé preso ao pedal e em risco de tombar para o lado ao estilo sequóia abatida, dei um puxão mais forte e a pobre articulação embateu violentamente no volante. Dorido mas não vencido!

O volante estava limpo e agora era tempo de me dedicar ao selim que apresentava sinais de ter ido parar a uma guerra qualquer e VUUUUUUSSHHHH! 2º Flash

A subida
A estes só os vimos à saída!




Animados, lembramos o Alone homenageando-o com um ritmo igual ao dele.


Até ao Mezio em Cabana Maior, porta do parque Nacional Peneda-Gerês, seguiríamos pela estrada que segue até ao Soajo. Com uma inclinação pouco acentuada e constante, aquela que parecia uma etapa dos Pirineus no Tour, serviu para quebrar o pelotão em dois grupos: os gajos lá da frente e nós (Filipe Araujo, Filipe Ramos, Viana, Isá e Ang3lo) que de férias ou pouco activos, seguíamos a um ritmo “Aloneano” em memória ao Valente. Dos primeiros não há fotos pois o fotografo ía nos segundos, o que é muito bem feito para eles. Não falarei da espuma que se babou nem das respirações descontroladas, pois são partes algo nojentas e que não vale a pena referenciar. Digamos que o passeio foi agradável (/”@£§”# de subida!).O denominador comum ao grupo de ciclistas (os que iam à frente não são humanos) foi mesmo a reacção adversa que os fundos das costas estavam a ter com os selins, mas lá chegamos, onde nos aguardavam os outros.

Com o selim a brilhar, estava na hora de apurar a técnica de lavagem pois virei atenções para uma roda e VUUUUUUSSHHHH! 3º Flash

O milhafre
De braços cruzados, os molengões aguardavam os ciclistas




A vitima do milhafre e o Isá a preparar-se para intervir


Chegados ao Mezio esperava-nos um grupo de mandriões (conjunto de tipos de lycras encostados ás bicicletas, a saber: Agostinho, Paulino, Serafim, Zé Costa, Steven e o Vitor que ficaria por ali mesmo). Tudo preparado para finalmente irmos para trilhos terrosos, quando o Filipe (quem mais?) anuncia: tenho um furo! Toca a reunir e logo o Isá dirige a operação de substituição da câmara-de-ar. A rir-se como um doido, o milhafre fez das suas e prometia mais, como veremos adiante. Quanto ao Filipe, foram tantas as palavras indecorosas proferidas no meio da natureza que, soubemos depois, um mocho caiu de uma árvore com um ataque de nervos mas que já teve alta entretanto. Com o problema resolvido e com o grupo reunido, seguimos estradão fora rumo ao posto de vigia do Gião circulando roda com roda.

Uma roda já estava limpa e depois de repassar a esponja no cubo para tirar a lama do seu interior e ter dado cabo dos dedos nos aros, comecei a limpar o quadro e VUUUUUUSSHHHH! 4º Flash

Bebida energética: Favaios ou Sumol?
Mais um cume conquistado




Foto de grupo com o colega da Sumol


Com um ritmo mais lento e que permitia manter um pelotão esticado, somos surpreendidos quase ao chegar ao cume por um ciclista envergando um equipamento da Sumol, que mais parecia movido a motor de explosão sugando 98 octanas. O colega de Guimarães, desconhecedor da região e dos trilhos daquela serra destacou-se desde logo pelo ritmo, não sabemos a fugir de quê, mas principalmente pela ausência de capacete. –Ó colega! BTT é em segurança acima de tudo e o casco a proteger os neurónios é essencial!
Seja como for, depois da foto de grupo desfrutando da magnífica paisagem, os tapafurQs e o ciclista da Sumol (entretanto convidado a descer connosco já que o GPS diria para onde irmos) iniciamos a descida rumo à freguesia do Vale. A toda a velocidade, como sempre, seguiu o Vimaranense da Sumol com a sua bicicleta de quadro verde, um verde...sumol!

O quadro estava limpo e era altura para apreciar o trabalho realizado até então, dei dois passos atrás e pimba!, deitei o balde ao chão e VUUUUUUSSHHHH! 5º Flash

A descida das quedas ou a queda para as descidas
E o chão ali tão perto!




Um gingamoichinhos partido ao meio!!!


Sempre animados pelas diversas onomatopeias vocalizadas pelo ciclista da Sumol, iniciamos a descida por trilhos nem sempre evidentes e de inclinação duvidosa.
 A dificuldade nem era muita, mas os Deuses do ciclismo tinham-se deitado tarde na noite anterior e a coisa ficou problemática. Para não alongar os relatos resumimos:
Isá – 4 quedas (todas sem gravidade e de chacha, quase sempre parado ou a passo de caracol mas que dá para a cambalhota)
Agostinho – 1 quase queda (valeu o Serafim que bem mais suave que uma giesta deitou a mão ao rapaz)
Zé Costa – 1 queda (embora sem consequências físicas serviu para cortar a meio uma das extensões do volante ficando o rapaz sem onde se agarrar)
Filipe Araújo – 1 queda (relatada mais à frente)
Ciclista da Sumol – 1 abalroamento (a grande velocidade não anteviu uma descida mais pedregosa e literalmente abalroou o Ang3lo que serviu de raile e ficou com um rodado 26 marcado nos braço esquerdo ao estilo molde dos CSI.

Depois da queda do balde, fui enche-lo novamente e prossegui com a limpeza da bicicleta. Era a altura ideal para me virar para a outra roda e VUUUUUUSSHHHH! 6º Flash

O milhafre anda hiperactivo
Não admira que fure, o gajo tinha uma pinha dentro da câmara de ar!




O Serafim queria usar o alicate mas não sabemos bem em quê ou para quê!


Depois de nos despedirmos do colega da Sumol em paredes do Vale, continuamos a descer rumo a Arcos de Valdevez.
Que os trilhos eram lindos, lá isso eram. Mas que eram muito poeirentos, lá isso também eram.
Com um ar de mineiros chilenos de lycras, seguíamos felizes e contentes colinas abaixo (e por vezes acima) quando o Zé Costa anuncia: tenho um furo!
Claro está que olhamos para ver se o Filipe tinha mudado de voz mas era mesmo o Zé. Com a equipa de assistência do costume rapidamente se pôs o ciclista do volante descompensado (um dos gingamoichinhos partido lembram-se?) a rolar.
Não sabemos se por inveja ou por mau feitio não demorou muito a que o Filipe anunciasse:  Tenho um furo!
Pensamos que ele por esta altura já terá uma gravação pois não vale a pena continuar a ser ele a dizer a frase, e em espanhol até ficava giro: tengo un pincho!
O Isá bem que atirou com o comando do meo ao estupor do milhafre mas estava sem pilhas…
Nada a fazer, toca a mudar o pneu. Pelo menos foi na outra roda que ainda não tinha furado.

A roda estava limpa e a bicicleta estava agora com o orgulho recuperado, livre de lama e pó e de toda aquela sujidade e VUUUUUUSSHHHH! 7º Flash

A sujidade da queda
Depois de pó aos rodos a agua fresquinha soube taaaaaaaão bem!




Momento Lua Vermelha - reparar no tom pálido com que o moço ficou!


Os últimos quilómetros foram percorridos sob uma nuvem de pó já que no meio de montes devastados pelos incêndios e sem arvoredo alto, os caminhos ficam expostos à chuva e vento acumulando poeiras e areias. E foi precisamente de um desses troços em areia que resultou no nosso momento Lua Vermelha do passeio: O Filipe Araújo terá ficado com a roda da frente presa na areia e Catrapuz!, toca a sujar o novo equipamento da Scott e arranjar uns belos duns arranhões numa perna.
Foi eleita a queda do dia (e houve muitas) pelo que o nosso convidado merece destaque nesta crónica: rápida recuperação companheiro!

Recuperado o brilho da bicicleta, admirei-a por um bocado e pensei: demorou a pôr-te pronta mas Domingo há mais festa e VUUUUUUSSHHHH! 8º Flash 

Siga a rusga

As ruas de Ponte da Barca fervilhavam com a animação que só uma noite de rusgas  no S. Bartolomeu pode causar. As concertinas e os bombos enchem o ar e toda a gente parece ter esquecido por um momento os problemas da vida e eu não sei se estou de lycras na rusga ou de franjeiro na bicileta

Preciso de descançar!

Mais fotos AQUI
 
Abraços taparuristicos
Ang3lo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Track da última volta

Domingo passado, como habitual, houve volta domingueira.
Este foi o percurso percorrido pelos tapa furQs.


Os primeiros 16 Km: upa, upa. 

Alguns dados, segundo o Google Earth:
Distância: 28,9Km;
Ganho de elevação: 1418m;
Declive médio (subida): 7,2%


Para aceder ao Track: Arcos de Valdevez - Gião

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Crónica da Crónica Domingueira.

Parece um pleonasmo mas tal como se adivinha do título, esta será a crónica da crónica domingueira.
Isto é, como no domingo passado não pude comparecer à chamada (por motivos de força maior) e o outro cronista de serviço, o Ang3lo, também não, e não sendo possível acompanhar in loco a aventura domingueira, a crónica será feita com base no relato escrito de um dos dois participantes, neste caso o Paulino.

E perguntarão: e porque não ser um dos próprios paticipantes a fazê-lo? Pois por três razões, à boa maneira do Professor Marcelo Rebelo de Sousa:

1) - Porque há dois cronistas oficiais no reino.
2) - Porque a tradição assim o dita.
e por último, e talvez a mais imperativa,
3) - Porque nenhum deles a quis escrever!!!!!

E dirão então: Como executar tal tarefa, não tendo presenciado os acontecimentos? Muito fácil! À boa maneira do Professor José Hermano Saraiva, quando não souber, o relato dos próprios for omisso, ou os factos forem pouco interessantes.... INVENTO!

Vamos então a isto!

Corria o ano da graça de 2011, era o 14º dia do mês de Agosto, mês das grandes monções.
Ao nascer do sol, ou talvez um pouco mais tarde, juntaram-se os dois cavaleiros Paulino, de cognome O Abstémico e Serafim, de cognome, O Tira Dentes.
Isto dos cognomes não tem quem quer, é o povo que os atribui, e é impressionante como tão singelas palavras dizem tanto das pessoas! O povo é sábio!!!

Todos os outros cavaleiros do clã tapa furQs estavam ausentes, por motivos de compromissos sociais (baptizados e casamentos), por estarem a banhos ou em passeio familiar, por motivos profissionais ou até por lesão! Mas basta um tapa furQs para se cumprir a obrigação, e neste caso até eram dois, e dos mais ilustres do reino!

Decidiram de antemão fazer um percurso antes deliniado por outro clã, o BTT Terras do Vez, percurso de elevada dureza! E isto porquê? Porque uma vez que o Alone Ranger não participava, essa Âncora do BTT, tal era possível num razoável espaço de tempo!


Estas eram as paragens destinadas a serem evangelizadas.

Era necessário no entanto resolver uma questão prévia à partida, uma pequena divergência.
Como todos sabem, e se não sabem é porque não leram a última crónica, o Serafim acha que aparece pouco nas fotografias, e desta feita fez-se acompanhar da sua própria máquina fotográfica com um cartão de 4giga; no entanto e usando do próprio relato do Paulino :"as fotos desta vez não foram muitas, pois não parecia muito bem, dois indivíduos de licras andarem a tirar fotos um ao outro..."

Como já puderam perceber os nossos leitores, tal pleito foi ganho pelo Paulino, pois dos dois foi o que mais depressa bebeu o pingo na pastelaria Doce Lima, local escolhido para resolverem a questão!

Socorramo-nos novamente do relato original: "a hora de saída foi a habitual, as 7:30h em ponto lá estávamos nós ritual do café, desta vez na pastelaria doce lima. onde de seguida se iniciou a volta."

Atente-se como num exercício de pura liberdade literária se utilizou a palavra café, quando na verdade todos sabemos que estes cavaleiros são costumeiros consumidores da menos viril beberage denominada "pingo"! 

Este era o objectivo a atingir.
Prossegue o relato original: "um inicio de paralelo/alcatrão mas que rapidamente nos levou para trilhos espectaculares. fossem a subir ou a descer... algumas calçadas em pedra, outros de terra batida, muito muito bons..."

Um início de paralelo e algumas calçadas em pedra...

Ora sabendo nós da capacidade de pedalar que o peso pluma Serafim tem, aliado à sua anorética montada em carbono, capaz até de desapertar um pedal em pleno andamento, em confronto com o não menos capaz Paulino, em grande forma, juntamente com a sua montada da mais pura tecnologia alemã, com pneus de tractor de medida 2.25, fácil é concluir que muitas daquelas pedras e paralelos terão sido arrancados do seu leito.
Tivesse aquele-cujo-nome-não-podemos-pronunciar alinhado também à partida e hoje estariam boa parte daqueles caminhos, em pedra ou paralelo, apenas em terra batida ou macadame!   

A meio da subida houve lugar a paragem para reposição de líquidos e níveis de açucar.
Pela foto verificamos que não se trata de uma daquelas bananas da Nasa que o Ang3lo utiliza
e também estamos em crer que na composição de tal reforço sólido não constaria a cafeína!

Voltando ao original: "só tivemos um pequeno percalço a meio da subida, o milhafre voltou a nos perseguir e fez mesmo das dele, em plena descida atravessou-se a nossa frente, e foi impossível ter evitado uma ligeira queda... uns arranhões e tal, mas nada que impedisse o nosso desígnio..."

Aqui ficámos um bocado perplexos!
Não, não é pelo facto de o milhafre ter abandonado o Zé Duarte e acompanhado os dois cavaleiros!
Ficámos foi sem saber se o percalço, isto é, a queda do Serafim, foi a meio da subida ou em plena descida!

Decidimos por isso fazer mais uma vez um apontamento interactivo dentro da crónica:
Se achar que a queda foi a meio da subida marque 700 205 301;
Se achar que a queda foi em plena descida marque 700 205 302.
Oportunamente divulgaremos a opção vencedora.

No mais folgamos em saber que o infortúnio não trouxe consequências de maior, afinal o Serafim é tão hábil a cair como logo se levantar e, entre duas piscadelas de olho, ficarmos sem saber se caiu ou não, efectivamente.

Diz então o Paulino :"depois da chegada ao posto de vigia, as pernas já pediam o reforço, e fizemos uma pequena pausa para as fotos da praxe e repor os níveis de açúcar e equilibrar os líquidos no corpo..."

Aqui, temos um reparo a fazer! Não fora o facto de a viatura que se encontra em pano de fundo
não ter suportes para as bicicletas e diríamos que os prometidos 50 e muitos quilómetros foram feitos
não a pedalar mas sim ao volante de um Rover 200, que como todos sabem, na versão LAND,
ultrapassa quelquer trilho e obstáculo Todo Terreno!
Fica o benefício da dúvida!!
Cumprida a primeira parte da viagem e depois do Paulino, a custo, tirar uma ou duas fotos, os nossos heróis iniciaram a viagem de regresso, agora a descer.

Cuidado Serafim, que se não caíste a subir, vais cair a seguir!! Fica o aviso!

No original: "a descida aqui é sempre algo inesquecível, e desta vez guiados pelo GPS tivemos a oportunidade de a descer toda, as outras vezes que já a fizemos ficamos sempre a meio, e vale bem a pena descer aquilo tudo..."


Realmente a paisagem aqui é muito bonita.
Se olharem com atenção podem até vislumbrar algum elfo ou obit.
Não se vêem, felizmente, Smurfs (vulgo Estrumpfes),
 que como todos sabem são tipos dos super dragões, disfarçados.

"a partir daqui, foi quase sempre a descer até rio frio, local já nosso conhecido de outras voltas."

Mais um belo recorte fotográfico! Felizmente a câmara sobreviveu à queda da qual não temos registo.
Fica o testemunho do Paulino, ainda que um pouco confuso, como já vimos.
Pouco convincente, caso fosse caso de ir a tribunal!

E terminada a descida ficava cumprida mais uma volta domingueira. No original:  "à chegada, era tempo da foto da despedida, com o registo dos km..."


E cá estão os nossos heróis, Serafim e Paulino, bem cientes do dever cumprido!
tapa furQs rules!

Os quilómetros percorridos, a acreditar que o aparelho esteja bem calibrado!

Tempo então para uma flashinterview.
tf: -Paulino, diga-nos, em directo para o tapafurosbttclube.blogspot.com. Que balanço faz desta volta?

Paulino: - Temos que dar os parabéns aos colegas do BTT Terras do vez, pois o percurso foi a última Maratona do Vez, e está muito bem traçado! No final podiam ter optado por outros trilhos, que dariam ainda um toque melhor, mas ainda assim uma volta espectacular! Dura mas espectacular!

E pronto, meus amigos, esta é a história do dia 14. Outras histórias se seguirão, que é de histórias que se faz a História.

Abraços tapa furísticos,
Alone Ranger


PS: pelos dados do Google, foram 1893mts de acumulado numa contagem de aprox.55km, com inicio e fim na Vila de Arcos de Valdevez.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Crónica domingueira em terras limianas, com fotos do Serafim.

Ainda que com algum atraso, aqui fica o relato da última domingueira realizada no passado dia 7.
A organização cabia aos limianos Agostinho e Alone, uma vez que o Viana estava a banhos.
Não puderam comparecer também o Pedro, o Miguel e o Zé Duarte, este último acometido de uma lesão ao nível do joelho, pelo que todos os companheiros lhe desejam rápidas melhoras e franca recuperação, pois faz falta ao grupo.

Em contrapartida os já conhecidos e sempre benvindos Steven e Filipe Araújo não quiseram passar o domingo sem nos acompanhar em mais uma aventura.

A manhã apresentava-se com muito nevoeiro, mas percebia-se que seria junto ao rio, a uma altitude mais baixa, o que não nos afectaria muito pois não rodaríamos àquelas altitudes durante muito tempo!!

À espera que D. Sebastião comparecesse também à chamada.

Felizmente o Zé Costa vinha preparado com o par de lentes amarelo, muito apropriado para dias de nevoeiro;

À hora designada, mais minuto menos minuto, as tropas foram-se juntando, e de imediato tratamos de regularizar os níveis de cafeína, que no caso do Ang3lo estavam já abaixo do nível critico, como habitual àquela hora.

Primeira paragem no Café Central, onde a menina que nos serviu muito torceu o nariz
ao perceber que dois dos marmanjões ao invés de um café pediram um "pingo"!!
O Steven, à esquerda, que ainda não tendo idade para tomar café logo pela manhãzinha,
fez o favor de mandar o pai arcar com a despesa! Bem hajam!
O Isá, com a habitual boa disposição.
Hora então de partir rumo à Serra da Nora.
Como habitual o pelotão nesta fase ainda seguia compacto, mas já com as habituais lebres
Agostinho, Paulino e Serafim a perfilarem-se na frente da corrida
O Paulino, já na frente, mas com ar de quem não assimilou bem o "pingo"!
Será que a menina do café fez alguma patifaria?

Atrás seguia o Angelo, que acaba por fazer sempre mais quilómetros que todos nós, pois é o que dá o facto de ser o fotógrafo de serviço e ter de acompanhar todo o pelotão.
Além do mais nunca perde de vista o Alone, esse corredor de meio-fundo, com medo que este abandone o percurso a meio e rume a algum tasco sem avisar.

Ang3lo, desta feita sem a máquina fotográfica! :)

O percurso era vencido a bom ritmo, e dirão vocês: bom ritmo, mesmo com o Alone Ranger em prova?!
Ok. Não era um ritmo "alucinante", não avançavamos "rapidamente", mas enfim, era um ritmo muito digno, vamos lá, e até porque o calor já apertava e bem.
Filipe e Alone lutavam contra a força da gravidade.
Nota 1) O Alone a lutar mais que todos!
Nota 2) O Filipe ainda não teve tempo de tirar os reflectores das rodas!!

Subir era a palavra de ordem, apesar do calor que já se fazia notar.

A espaços era necessário reagrupar, à sombra de preferência.
Apesar da intensa luminusidade, o Zé continuava a não saber dos óculos!
Shiu!! Não digam nada!
Próximo da Nossa Senhora da Conceição existe um single track, que faz as nossas delícias quando por lá passamos e por isso, e também porque nem todos do grupo o tinham feito, iniciou-se a primeira descida digna desse nome.

Serafim, é a direita!!
Nota: O serafim que nesta volta nos confessou que acha que aparece pouco nas fotografias.
Apesar de não ser essa a nossa percepção, vamos tentar compensá-lo nesta mesma crónica!
Para documentar a descida recorreríamos ao mais avançado sistema de imagem dedicado aos desportos radicais, e de que muito nos orgulhamos:
Cá está. O super tripod fivethowsend GT-HD, na versão com intercooler! Um mimo!
Nota: Serafim, já vão duas!
Vai daí, e sai uma foto de grupo, à maneira! Ou antes, saem duas e vamos tornar esta crónica interactiva. Pedimos assim aos leitores que assinalem as diferenças, e assim concorrendo a um espectacular concurso (devidamente autorizado pelo ainda não extintoGoverno Civil). Enviem-nos as respostas, via postal CTT, com nome, morada e pin de cartão multibanco, para a Alameda das Linhas de Torres, R/c Tras,  3257 Alguidares de Baixo.

Descubra então as diferenças:



Os vencedores serão anunciados na próxima edição do "Seringador" ou "Borda d'Agua", e os prémios constarão da seguinte lista:
1º Prémio: possibilidade de pagar um Favaios na tasca do Cachadinha a cada um dos elementos do tapa furQs, menos ao Paulino;
2º Prémio: possibilidade de pagar um rissol de leitão na tasca "Telhadinhos" a todos os elementos do tapa furQs, menos ao Zé Duarte, que está de dieta;
3º Prémio: possibilidade de fazer uma volta domingueira com os tapa furQs, com uma visita guiada pelo próprio Aleixo Tábua à mochila do Alone Ranger.

Adiante.
Havia que subir de novo, o nosso destino ainda estava longe, e o Santuário de Nossa da Conceição em Fojo Lobal era a próxima etapa.

Já no adro, enquanto o Agostinho ao fundo troca impressões sobre a direcção a tomar,
o Serafim faz pose para outra foto. E vão três!
Havia que tirar outra foto de grupo, e desta feita o Ang3lo decidiu inovar. Ao ouvir a palavra foto, o Serafim logo se aperaltou,


Quase nunca apareço nas fotos!!
Nota: e vão quatro.

Especiais preparativos para a realização da foto de grupo, com o Serafim a acompanhar
de perto todo o processo. Ah, e vão cinco.

Cá está, o belíssimo resultado. Muito original.
Tráz todo um novo significado à frase tantas vezes ouvida quando alguém vai tirar uma fotografia:
"Cuidado, não cortes as cabeças!!"
Para infelicidade do Ang3lo, que não estava muito virado para tal, seguimos então em direcção ao posto de vigia da Serra da Nora.


Ao longe, a meta.
Agora mais perto.
Como já todos sabem, não há serra ou montanha que nos vença, e num piscar estávamos no topo.


Já no topo da montanha.

Outra foto de grupo, desta feita tirada por um camarada do pedal que se encontrava no local, cujo nome já se nos varreu (pedimos desculpa) e que não se importou de nos tirar a foto que segue:

O grupo em grande forma, com o Paulino na sua habitual pose.
O fotógrafo de ocasião. O nosso muito obrigado.
Agora era a descer, por um pequeno single, que teve por particularidade fazer com que o Steven caísse da sua montada abaixo, algo que ainda não tínhamos visto!
Fotos não há, mas houve testemunhas. Felizmente a única coisa que saiu ferida foi o orgulho, mas isso já se sabe, logo passa.

Descer era a palavra de ordem, e para gáudio da maior parte, senão de todos, voltámos àquele single referido mais atrás nesta crónica, após passagem de novo pela Senhora da Conceição.


O local é magnífico, e o Ang3lo colocou-se a postos para tirar fotos da malta a descer, Serafim incluido.

E cá vão eles, a velocidades acima do permitido por lei:

Paulino
 
Isá

Steven
 
Filipe Araújo
 
Agostinho

Filipe


Alone Ranger

Serafim. De todas, a mais nítida.
E vão quantas?

Angelo, em foto tirada pelo.... Serafim.


Tirei ou não uma fotos catitas?
Feito o reagrupamento, tempo de regressar a Ponte de Lima.



A volta acabou no "Telhadinhos", onde alguns (que não todos) procederam à necessária reposição de líquidos com a preciosa ajuda da menina cujo nome acabou por não nos ser dito, mas que homenagiamos ainda assim, com a devida autorização. Foram tiradas as últimas chapas (sem o Serafim, que já tinha regressado a casa).

Ora, são quantos rissóis de leitão, ó Agostinho?
Vamos outra vez à descida??



As últimas para o blog!!
E assim termina a nossa crónica.

Abraços,
Alone Ranger

PS: Furos não houve, apesar do Filipe!!

OK, mais uma foto do Serafim!


Serafim: - "A minha bicicleta quase nunca aparece nas fotografias!!!"