quinta-feira, 28 de junho de 2012

DOMINGO VAMOS ATÉ À FACHA



No próximo domingo terá lugar o passeio BTT pela Facha, organizado pela Liga dos Amigos do Centro Paroquial e Social da Facha, Ponte de Lima, e o TapafurQs BTT Clube vai participar.
Espera-se uma bela manhã de BTT em são convívio.

Apareçam!
Mais informações: Freguesia da Facha - Terra de Tradições

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PODIA HAVER DOMINGO SEM VOLTA? PODIA, MAS NÃO ERA A MESMA A COISA.


O que é espectável um grupo de 16 adultos, alguns casados já com filhos fazer num domingo de manha com um tempo primaveril?
Levantar tarde, cumprir com as obrigações matrimoniais e familiares, tomar um duche prolongado, vestir uma fatiota agradável, ir tomar um cafezito e conviver alegremente com os colegas. Certo?
Errado. Dezasseis indivíduos levantam-se bem cedo, negligenciam os deveres familiares e matrimoniais, vestem umas lycras que lhes conferem um aspecto um tanto ou quanto duvidoso, pegam na bicicleta tratando-a com um amor inusitado e juntam-se para percorrer caminhos tortuosos cheios de lama, pedras, mato, atravessando rios e ribeiros e percorrem uma data de Km … Se podiam proceder de maneira diferente? Podiam mas não era a mesma coisa…
A concentração...

Os Tapafuros cumpriram assim mais um ritual que já se vem repetindo domingo após domingo. Serreleis, foi o palco, Zé – Di o organizador. Desta vez é mais fácil enumerar os faltosos porque os mesmos se resumem a dois Isá e Steven. Em penalizações contamos brevemente receber as competentes duas doses de Favaios.
Por esta altura, os frequentadores assíduos deste Blog, ou seja eu e mais dois ou três como eu, poderão já pensar que tudo não passa de mais um relato chato dos disparates deste grupo. Na verdade é mesmo isso, por isso é legitimo que os internautas vão fazer algo mais útil do que continuar a ler estas crónicas.
Ainda o Galo não tinha cantado duas vezes, já um numeroso grupo se reunia no ponto de encontro. Eram tantos, que consta por aí que as secretas Portuguesas, já elaboraram mais um relatório, por pensarem tratar-se de uma manif. não autorizada.
Pareciam minhocas a sair do chão!

As “maquinas” foram sendo desencaixotadas, as afinações e reajustes efectuadas ao ritmo das box dos Formulas 1 e os ciclistas perfilaram-se para uma volta que tinha que começar como todas as outras para variar. Cafeína matinal.
O substituto do Isá em plena acção.
As maquinas acondicionadas para o transporte ...
Que faço eu aqui a esta hora?
reposição dos níveis de cafeína.

Repostos os níveis do medicamento para a tosse do Angelo, seguimos para uma primeira etapa, junto as margens do Rio Lima, onde andar de bicicleta era o que menos interessava, pois os fotógrafos de serviço tornaram-se nuns “empatas” intransigentes, que levaram ao desespero alguns dos elementos presentes.
Nas mais variadas poses para a foto!
E a segurança pá?...

Percorridos desta forma os 5 Km iniciais no fabuloso tempo de 1h e 35 minutos, segue-se o ataque ao Monte de S. Silvestre. Aquilo subia que nunca mais parava, tornando-se num momento demasiado doloroso para ser contado num blog que se quer familiar. Assim interrompemos esta crónica por breves momentos enquanto decorre a subida ao Monte de S. Silvestre.
Durante estes longos instantes deixamos aos prezados leitores um extracto sobre a temática “Macro e Micro economia”

  ....A Macroeconomia trata do comportamento da economia como um todo, com períodos de recuperação e recessão, a produção total de bens e serviços da economia e o crescimento do produto, as taxas de inflação e desemprego, balança de pagamentos e taxa de câmbio. Trata ainda com as flutuações a curto prazo que constituem o ciclo de negócios. Políticas fiscais, monetárias, cambiais e creditícias. A Microeconomia economia atua no âmbito dos consumidores e/ou das empresas (ou industria se preferir). Lida com as preferência dos consumidores e a utilidade que essas preferências lhe conferem a qual podemos traçar suas escolhas. Lida com a demanda de mercado de um determinado bem ou serviço, com a quantidade do bem que a firma deve ofertar, a quantidade do bem que a industria deve ofertar (relativa a cada empresa que produz o mesmo bem, a seu preço e a sua demanda)..



…. Chegados ao topo, respiração restabelecida, segue-se a décima segunda sessão de fotografia..
eis a razão porque não relatei a subida do monte...

Formalidade fotogénica cumprida, iniciou-se a descida com avisos (que de pouco valeram) à navegação de que o trilho era propicio a quedas tombos e afins. O milhafre andava por perto.
bem dispostos como de costume.

Monte abaixo a altas velocidades fabulosos trilho foi desbravado, e pelos disparates vertidos pelos participantes, todos se estava a divertir.
Parecem gazelas a divertirem-se...
O Vitor também a divertir-se...

Subidas muito técnicas, descidas abrutas parecidas com o Raiting da Moody’s, lama em abundância e paisagens lindíssimas, eram o prato forte do dia. Aqui eram desafiados os dotes do p’ros do grupo onde alguns até ficaram de “beiço” certamente a chorar por mais…
Agostinho na tua idade a fazer beiçinho???

Enlameados mas felizes, começaram a surgir preocupações familiares, pois com o aspecto que cada um de nós detinha, dificilmente entraríamos em casa sem um confronto directo com as respectivas esposas. O pior de tudo era a certeza de um confronto perdido…e de consequências imprevisíveis. 
Era urgente remediar a questão, e para isso nada melhor do que encetar medidas extremas de higiene pessoal, quer para os ciclistas quer para as bicicletas.
hábitos de higiene muito importantes
O Vitor continuava a divertir-se

O divertimento era tanto que alguns elementos recusavam-se a sair da água.
A muito custo lá se reuniram as “tropas para os últimos Km da volta, mais rolantes mas nem por isso menos divertidos.
Pelo meio mais uma travessia de um ribeiro, dos quais não temos imagens, e uma visita rápida a uma improvisada pista local de de puro BTT, que lamentavelmente tinha tanto de espectacular como de pequena.
No final a boa disposição era a prova de que o pessoal gostou, e foi bonito de ver alguns elementos e explicar como foram as quedas, e qual a técnica utilizada para que tal feito não provocasse qualquer dano.
Ao cair tens que erguer a perna Nuno...


Aos uma lavagem final às respectivas “gingas” deu-se por encerrada mais uma volta domingueira, que para alguns foi ideal, para outros necessitava de mais uns Km para ser perfeita, mas que na globalidade agradou a todos.

Uma palavra de agradecimento aos nossos convidados Hélio e Hélder que nos brindaram com a sua presença. Esperamos que se repita mais vezes.


Ena pá, nunca mais é domingo…


Um abraço
Zé -DI



quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Homem e a serra 2012 – Vieira do Minho

“O Melhor passeio de sempre”

Domingo, 10 de Junho de 2012, era o dia anunciado para o referido passeio, ansiosos estavam os três elementos (Paulino, Miguel e o mais recente amigo Hélio) que foram em representação Tapafuros… por um lado toda a promoção que tinha havido ao passeio prometia, por outro todos os sites de meteorologia anunciavam chuva moderada para o dia…

Quase a hora marcada saíram dos Arcos em direção a Vieira do Minho, e sempre com a chuva como nossa companheira, não sendo muito forte, mas teimava em permanecer.

Chegados ao destino, era hora de ir levantar os Dorsais, e logo aqui começaram as aventuras, diversas filas para o efeito, todas elas bem assinaladas, umas para quem já tinha confirmado outra para quem ainda não o tinha feito, e lá seguiu a maioria para a fila correta, e um dos meninos decide ir para a fila errada, na altura não percebemos o porquê, e confesso que ainda não percebi muito bem, o facto é que na nossa fila estavam um cavalheiro, e na outra era só meninas simpáticas a distribuir dorsais…

Era hora da ingestão da cafeina, até que estava quase na hora da partida, cumpriu-se a obrigação e toca a preparar as bikes, pois ainda não tinha parado de chover mas estava quase na hora da partida…

umas voltinhas de aquecimento 

Com alguns minutos de atraso lá começa o passeio, e que passeio… após uma pequena introdução por parte da organização, que esteve ao mais alto nível, todos os elementos das várias instituições estão de parabéns, fizeram uma trabalho extraordinário…

e lá fomos nós

Uns kms iniciais com alcatrão, apenas o suficiente para sair do centro, e logo passado uns 5 minutos já íamos encostas/terra acima. Cada curva, cada subida que ia surgindo ia sendo motivo de admiração, os caminhos eram sem dúvida alguma fantásticos, e o percurso foi muito muito bem escolhido, muito bem pensado…

Foi duro sim senhor, mas foi havendo pelo meio das subidas uns singles-tracks a descer, outros a subir, mas que estavam muito bem posicionados e ajudavam a recuperar o folego…

 o Hélio a abrir 

 O Miguel e o Paulino logo atrás 

Vencida a primeira “subidinha” (assim chamou a organização, com as aspas e tudo), eis que fomos presenteados com um mini reforço para dar energia para uma descida bastante técnica que se aproximava, que nos ia levara a linda aldeia de Espinho… serviu para abrir o apetite para o que estava para vir.





Mas antes ainda nos faltava vencer a derradeira “subidinha”, que nos deu bem que fazer (pedalar), mas lá conseguimos chegar a verdadeiro reforço…
Este que para além de desejado, se encontrava num local de beleza singular, não sei se foi por isso, mas soube ainda melhor o repasto que nos esperava…

Local do reforço

chegada ao reforço

a comer sem tirar os olhos do que ainda faltava...


E a partir daqui é que foi…
Um primeiro sinal que dizia “Descida Longa”, fez-nos logo esboçar um sorriso do tamanho do mundo… outro mais a frente já nos deixou um pouco preocupados… ora vejam…





As fotos e vídeos que a organização foi disponibilizando, tinham deixado água na boca, mas nenhuma foto ou vídeo nos tinha preparado para o que se seguia…
Descidas, mas senhoras descidas com km e kms, uma inicial com alguma pedra solta, a seguinte com pedra mas já bem firme, curvas e contra curvas, saltos e ganchos, velocidade, adrenalina, tudo ao rubro… isto foram os primeiros 5kms da descida, ainda faltavam cerca de 17 para o final…



E agora vinham os esperados singles-tracks a descer…
Bem aqui é que foi a loucura total, trilhos rápidos, técnicos, saltos, terra solta para a roda traseira andar a derrapar (parecia motocross), curvas com inclinações brutais, slaloms entre o arvoredo, pontes feitas para o passeio, mais descidas, e mais saltos, e mais curva, escadas…
Esta parte final não há palavras para descrever tanta coisa, só mesmo que foi consegue ter a noção que lá estava…
Foi curtir mesmo até ao fim…






Foi uma manhã muito bem passada, sem dúvida o melhor percurso de BTT que alguma fiz…
O ambiente entre os diversos companheiros do pedal que lá andavam era do melhor, em nenhum momento se viu atitudes de desrespeito pelos parceiros, nunca vi espirito competitivo, mas sim de companheirismo, fartei-me de falar com montes de pessoal, um dos quais tinha-mos amigos em comuns (grande abraço ao Paulo Araújo), e em todos era notável uma enorme satisfação…
Ficou uma vontade enorme de lá voltar para repetir

Foi sem dúvida alguma o melhor passeio que já fizemos…

Os nossos parabéns ao pessoal de Vieira do Minho, a todas as instituições, desde o pessoal do BTT aos Bombeiros, Policia, aos fotógrafos que “nascem nas árvores e nas pedras”, toda gente foi muito acolhedora, encorajadora e participativa.

Muito obrigado pelo que nos proporcionaram


Grande abraço,
Paulino

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pirâmide Radical e os TapafurQs: O rescaldo.


20 de maio de 2012
Passeio de BTT organizado pelo Clube “Pirâmide Radical” de S. Martinho da Gandra
Concentração: 8:30
Partida: 9:15
Distancia: 38/45 Km
O dia acordou cinzento e com um ar fresco. Porém, como costumamos dizer estava um belo dia para a prática do BTT.
Pelas 8:30 lá estavam o Ângelo, o Agostinho, o Isá, o Serafim, o Nuno, o Rui, o Vítor, o João Pedro e o Viana em representação deste grupo fantástico ao qual batizámos de “TapafurQs”. Também se assinalou a presença do Steven, o único membro em regime de não exclusividade.
Lá estava também o “Tó” a preparar-se para o final do périplo.

Lá estava também o “Tó” a preparar-se para o final do périplo.

O “passeio” estava constituído na sua maioria por trilhos em terra que passavam pela zona de Ponte da Barca e de Ponte de Lima. Alguns dos trilhos já eram por nós conhecidos nas habituais voltas domingueiras, mas, outros foram uma agradável novidade para os TapafurQs
Na parte inicial, para que os cerca de 150 Bttistas se dispersassem, foi dada uma volta pela freguesia de São Martinho da Gandra. Aliás, é sempre de louvar estes inícios de provas para que não haja congestionamentos nas primeiras subidas.

Os participantes preparados para a partida
A nossa passagem pelo terreiro

Assim foi, passámos novamente pelo terreiro da freguesia e lá nos dirigimos rumo a Beiral do Lima e à dificuldade maior da prova. Ufa, uma subida de cerca de 27 Km em direção a Oural (Ponte da Barca). Oural, para quem lá quis ir, porque havia opção de reduzir o percurso em cerca de 7 km.





     O Nuno, o Vítor, o Agostinho, o Serafim e o Rui na 1ª parte da subida em direção ao Oural





    O Ângelo, o Viana, o João Pedro, o Isá e o Steven, após a primeira parte da subida.

Lá continuamos a subir até ao Km 20, quando nos deparámos com uma bifurcação. Para a esquerda a opção era subir mais cerca de 7 Km em direção ao Oural. Para a direita, a uns 500 metros, estaria à nossa espera o reforço para o recuperar das energias despendidas na ingreme subida. Bem! A maior parte dos ciclistas optaram pela 1ª opção…

O repasto contemplava no seu cardápio: diversos bolos, chocolates, laranjas, bananas, maças, sandes de queijo e marmelada, sumos vários e água, e até vinho branco e vinho do porto.

Neste aspeto, os nossos parabéns para a organização e que sirva de bom exemplo para outras organizações.

Energias repostas, lá nos dirigimos em direção à vila de Ponte de Lima, com passagem pela Armada e Monte da Madalena. Trilhos fantásticos e algo perigosos a exigir redobrada atenção aos participantes, principalmente nos single-track e nos estradões com pedra solta.












Chegados a Ponte de Lima o percurso final foi feito pela ecovia até ao terreiro de São Martinho da Gandra com uma pequena dificuldade na parte final a exigir aos participantes um derradeiro esforço.

Aqui o Rui num derradeiro esforço até à meta…

Nuno, 10º classificado, com chegada em grande estilo…

Agostinho, 14º classificado, satisfeito com a sua prestação…

Serafim, 17º classificado, fresco que nem uma alface após os 45 Km percorridos…

Rui, 27º classificado, com gesto típico do amor que tem pela camisola!...

O João Pedro e o Viana, também radiantes por terem chegado...apesar da forte chuvada…que abençoou os mais atrasos.

Em suma, mais uma vez, vai uma palavra de apreço à organização deste passeio, quer pelo acolhimento, responsabilidade e simpatia com que receberam os participantes, sendo este o 1º passeio por eles organizado, quer pelas subidas com elevado grau de dificuldade, quer pelas fantásticas descidas, bem como pelas marcações que foram ***** e um reforço quase inimitável de deixar aqueles que não puderam estar presentes com água na boca. Bem hajam!

Lembram-se do “Tó"!? Estava a preparar-se para o final… e assim o fez!
As fotos seguintes documentam o seu estado após a chegada de alguns “famintos” participantes…



Ah…falta apenas referir que o maldito “milhafre” mais uma vez fez das suas …um furo e uma queda sem grandes consequências …

Abraços TapaFurísticos

Viana