segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Volta Domingueira em Ponte da Barca

Não há muitos dias atrás… 11.12.2011
Numa manhã de nevoeiro em terras Barquenses…

Mais um domingo, e como não pode deixar de ser, há que cumprir as obrigações BTTisticas… e como tal, junta-se um grupo de meliantes cujo juízo e bom senso, cada um decida por si… mas aquela hora não é de quem tenha a coisa muito bem afinada… 

Chegada ao ponto de encontro…


Logo à partida a coisa prometia, pois foi talvez a “volta domingueira” com maior número de comparências, 19 BTTistas no total é uma marca de assinalar, algo que reflecte (quase tanto como os reflectores do Filipe anónimo) o bom ambiente e companheirismo vivido nos nossos domingos pela madrugada…

Antes do arranque, um pequeno instante para apreciar a nova aquisição do Steven…
Steven a se deixar seduzir por uma daquelas bicicletas mancas…



E ala que se faz tarde e o tempo “aspira” (como diz um grande amigo meu), aqui a grande falha desta volta, se a memória não me falha foi a primeira vez que se pedalou sem a ingestão matinal daquela bebida infestada de cafeína… Algo a rectificar na próxima volta domingueira!

Estando presentes os nossos amigos do BTTBravães, decidimos revisitar um dos seus passeios por trilhos espectaculares,  e partimos em direcção à Pegadinha!

Trilhos do melhor como se pode constatar…





Há que salientar o ritmo desta volta, sempre ao mais alto nível, mas com toda a gente a responder muita positivamente a pedalada imposta pelos homens que seguiam na frente, nem vale a pena nomear nomes, sendo eles os suspeitos do costume…

Na foto que se segue, que dispensa qualquer comentário, a cara do Paulino é o espelho do ritmo a que se subia…



Quem também não faltou a chamada foi o nosso “amigo” Milhafre, que mais uma vez teimou em aparecer e fazer das suas, não é em que em pleno andamento sabotou a válvula de um dos nossos amigos de Bravães, obrigando o grupo a uma paragem forçada para resolução do problema…

O Milhafre fez mais uma vítima…






Foi nesta altura que o António fez uma investida a tentar capturar (com a objectiva, entenda-se) esse que nos persegue, mas foi em vão, essa criatura é como o abominável homem das neves, toda gente diz que existe mas nunca ninguém o viu… 





Solucionado o problema, e já com o António recuperado, lá seguimos em direcção ao Oural, onde já não chegamos todos, pois o Filipe (nosso estagiário) não aguentou a falta da cafeína e seguiu em direcção ao café mais próximo para saciar a sua necessidade… 



A foto de grupo, já só com 18 elementos…



Foi nesta altura que jovem Sr. Fernando se lembrou que ainda queria ir a S. Lourenço… 
Sim, leram bem, o miúdo do Fernando queria aquela hora ainda seguir para destinos mais distantes… 
A leviandade desta juventude hoje em dia que não mede as consequências dos seus actos, nem respeita a idade de todos nós que seguíamos com ele… como alguém lá disse, “o Fernando, deve pensar que nós temos a idade dele”… 




Vejam só a cara com que ele ficou quando viu que ninguém o ia acompanhar…
(esta juventude hoje em dia)


Mas lá continuamos nós, descidas abaixo e acima, com alguns episódios caricatos que infelizmente não ficaram registados por imagens… foram quedas, pessoal a sair a caminhar pelo guiador, enfim…


No meio de tantas descidas, ainda houve tempo para estrear na nova aquisição do Steven, e que melhor forma senão um furo? Ora nem mais… não basta dar um passeio com ela no monte… há que furar para que fique a bênção completa…



E daqui foi um tiro até a Barca, até porque todos nós estávamos com os níveis de curiosidade ao rubro, pois o António passou a semana a nos tentar com um pequeno debriefing que nos ia apresentar no final da volta…
Já perto do final ainda acolhemos um outsider, que apelidaremos de “Infiltrado”, nem sabe a sorte que ia ter ao nos encontrar aquela hora… 

Chegados ao nosso destino, não de regresso ao ponto de encontro, ou ao Oural, mas ao destino que levávamos desde o momento que se iniciou a pedalar… 

O local do debriefing… 

Que vamos manter em segredo a sua localização, vamos apenas mostrar algumas imagens não comprometedoras da sua localização…





Eis o que nos esperava … 





Ao se aperceber de tamanho banquete, o Isá logo pediu um tlm emprestado pois tinha que efectuar uma chamada com alguma urgência, passamos o registo e a legenda…



"Sim, querida! Olha vou chegar um pouco atrasado, uns colegas furaram e tal, vou ter que os ajudar, não esperem por mim para almoçar…”



E de seguida foi… … … … e mais … … … e ainda … … … e ainda… … …


Olhem só a cara de satisfeitos deles…

Por penúltimo, pergunta da praxe ao Nuno,

- Nuno Pá, que estás a achar desta volta?



E por último, o agradecimento de todos nós ao António e sua Esposa, pelo debriefing que nos proporcionaram…



E como alguém já disse (ou fui só eu a pensar), 
aquilo é que foi,
mas outra vez é que era…

As fotos desta volta: AQUI

Grande abraço,
Paulino*

sábado, 17 de dezembro de 2011

I Jantar Anual do tapa furQs BTT Clube

Quem ler o título pensará tratar-se de um convite mas, lamentamos desiludi-los, trata-se "apenas" da crónica sobre o nosso primeiro jantar do clube.

Assim, no passado dia 7 de Dezembro teve lugar em Ponte de Lima, mais concretamente no Restaurante Manuel Padeiro, aquele que ficará para a história como o “I Primeiro Jantar Anual do tapa furQs BTT Clube”!
O evento impunha-se pois foi há pouco mais de um ano as aventuras domingueiras começaram, repetindo-se domingo após domingo.

Aos primeiros sete magníficos, melhor identificados na foto infra, logo se juntaram mais cinco, formação que até aos dias de hoje se manteve. Pelo meio mais alguns se juntaram, e connosco partilharam o gosto de calcorrear os trilhos, alguns deles com expectativas fundadas de poder formalmente ingressar neste grupo de amigos a que chamamos Clube.


Primeira volta, Setembro de 2010. Da esquerda para a direita:
Valente (A. Ranger), Agostinho, Miguel, Paulino, Zé Duarte, Isá e Angelo. 
Números 1, 2, 5, 6 e 10:
Serafim, Viana, Zé Costa, Pedro e Miguel

Assim, para além do convívio proporcionado, este jantar serviu como reunião ordinária do clube para tratar de outros assuntos e planos para o futuro, sendo que o mais importante seria a decisão de admitirmos oficialmente cinco novos elementos e ainda quatro novos “estagiários”.

Angelo e Alone Ranger a preparar o alinhamento da reunião.
Lamentavelmente na foto ficaram retratadas as latas de coca-cola! O Paulino fartou-se de beber!
No entanto primeiro que tudo havia que vencer as primeiras etapas, isto é, fazer o aquecimento (com as entradas), atacar a parte mais “puxada” do percurso (o bacalhau, a posta ou o sarrabulho) e sprintar para a recta final (com as deliciosas e variadas sobremesas).




Para o João Pedro foi solicitada uma sobremesa especial: bolo de bolacha, claro está!

Chorrilhos de disparates foram proferidos, como não podia deixar de ser, num jantar bem animado!






 


Findas as hostilidades e enquanto eram servidos os digestivos, após breve conferência foi decidido admitir como membros oficiais do tapa furQs BTT Clube, os seguintes:

João Pedro (MONSTRO DAS BOLACHAS) 

Nuno (O ACHADOR)

Rui (BIG WEELS)

Vitor (TERROR DO ASFALTO)

Filipe (O ANÓNIMO)
oK, não digam mais, não são grande coisa, mas também o não são como ciclistas, por isso está tudo bem. (lol) São no entanto grandes companheiros e amigos, e para nós isso é o que interessa!
E por outro lado, esperem até ver aqueles que foram admitidos como caloiros (as fotos são mais pequenas, pois são caloiros!):

Nuno

Filipe

Mário

António
Fraquinhos não é? Pois é! Mas como o clube Superfraquinhos não está a fazer admissões, ficamos nós com eles, para não ficarem órfãos. Isto sim é serviço público!

Faltava então tratar da "papelada" inerente à admissão, com o preenchimento do
boletim de candidatura o qual teria de ser rubricado posteriormente por um padrinho...
... e proceder ao juramento:

Finalmente, e como não poderia deixar de ser, foi tirada a foto de grupo, sendo que alguns menos apressados ainda tiveram oportunidade de confraternizar mais um pouco.
Antes de finalizar, uma palavra de agradecimento ao Agostinho, pois foi ele o responsável pela organização do jantar.

Os dezanove magníficos! Viva o tapa furQs!
Todas as fotos:



Cumps
A. Ranger

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Há muito tempo atrás ... na Miranda, foi a 4 de Dezembro!

Com tanto tempo decorrido entre a volta efectuada e a escrita da costumeira crónica vai ser difícil lembrar-me de todos os pormenores da volta Domingueira do passado dia 04 de Dezembro. Pormenores esses que nem no próprio dia estavam muitos claros, e isso, porque a volta por terras de Valdevez e as matas da Miranda conjugado com a nossa aceitação a uma das paixões do JP por cogumelos, fez com a certa altura víssemos duendes, cisnes e sapos fluorescentes… mas lá chegaremos.

Às 7:30 da manhã os bravos e determinados ciclistas que ainda não tinham acertado o relógio para a hora de Inverno apresentaram-se, de lycras vestidos, na sede temporária dos Tapafuros (uma pastelaria dos Arcos de Valdevez enquanto dura o tempo do cofee break!) para se “cafeínarem” antes de saltarem para os selins (acho que todos tinham selins mas não verifiquei!). 
Faltou aqui o estratega da volta, o companheiro Serafim, que por motivos de força maior se viu impossibilitado de participar. Apareceram 8 Tapafuros. 
Que é isto? Uns de fatos com luzes e um de pijama? Que raio....ele há coisas!!!
Ao estilo comandos, os possuidores de GPS aproveitaram para sincronizar aparelhos. O facto de a hora não ser a mesma nos dois gingamoichinhos não causou estranheza devido ao Jet Lag, agora o facto de o GPS do Valente dizer Salamanca 1 km é que fez torcer narizes.
-“É da falta de satélites, isso melhora lá fora!” – Justificou-se o elemento.
Como "falta de satélites" se não tivemos notícia de que tivesse caído algum? Em princípio estão lá todos.
A sincronia dos gingamoichinhos, mas os pormenores nos mapas são obscuros.Afinal para onde é o Norte?

Adiante...
Porque só compareceram oito elementos, o que é de alguma forma pouco para o habitual das últimas voltas Tapafureiras, até merecem o destaque da nomeação: João Pedro, Valente, Agostinho, Nuno, Angelo, Vitor, Paulino e o Filipe.
Volta que se preze não pode deixar de ter inaugurações e desta vez seria a excelente backpack do Agostinho, de cores vibrantes e capacidade para 82 litros bem aviados de Favaios.
Aqui cabe praticamente tudo: apenas o torno mecânico teve de ficar de fora, mas o resto veio!

Arrancamos em direcção a cima, que mais poderia ser?
Esbaforidos e ofegantes rumamos até à Srª do Castelo onde aproveitamos para tirar uma foto de grupo. A manhã cinzenta a lembrar que a qualquer momento poderíamos, no meio do nevoeiro, esbarrarmos com um Sebastião desnorteado de regresso de uma qualquer campanha de África e confundir-nos com mouros, fazia com que usássemos de cautelas especiais.
A contar da esquerda para a direita: 1,2,3,4,5,6,7,8.


Nas matas circundantes à capela da Srª. do Castelo não encontramos o Sebastião mas demos de caras (para não dizer trombas tendo em conta a cara de alguns de nós àquela hora da manhã) com as primeiras coisas estranhas do dia: cogumelos e esculturas naturais… ou não.
O QUEEEE? Ouve Nuno -diz o JP - O cogumelo é perfeitamente comestível, e sem efeitos secundários!
Aqui! - diz o JP - foi onde viveu a Smurfina!


Os cogumelos são uma das perdições do JP e como tal logo nos deu uma palestra acerca dos benefícios desses fungos numa alimentação equilibrada e saudável. Convencidos mas pouco lá provamos as iguarias (brincadeira!!!! somos tolos mas nem tanto!) e só vos digo: a partir dali nunca mais as coisas foram as mesmas. 
Cresceu um cogumelo na roda do JP?

Não sabemos se as capacidades alucinógenas da iguaria, tiveram a ver com o facto, mas o que é certo é que ouvia-se música dos “The doors” e haviam estrelas esvoaçantes e unicórnios a saltitarem à nossa volta que colocavam um sorriso meio estúpido na cara dos ciclistas.

Seguimos caminho até à Sr.ª da cabeça e aqui dividimo-nos, uns já estavam em Guilhadezes enquanto os mais atrasados ainda vinham em Monte Redondo (o autor esclarece que as placas distam uma da outra 4 metros que é a largura da estrada).
Nesta altura o Valente olhou para o GPS e exclamou: “Olha estamos na fronteira de Castilla-Leon!” – ...pois...não se passa nada, devia ser dos cogumelos.
Os quatro que JÁ iam em Guilhadezes
Os quatro que AINDA iam em Monte Redondo

As matas da Miranda, assim designadas genericamente, são de beleza inigualável e é sempre com imenso prazer que por lá andamos. Caminho acima, caminho abaixo, o “efeito cogumelo” e a maravilhosa paisagem fazem de nós novos homens e portanto passamos a ser: o Asdrúbal, o Gervásio, o Anacleto, o Camilo, o Fagundes, o Caetano, o Domingos e o Tone. J

De alma rebaptizada, os intrépidos ciclistas decidiram que era hora de um novo reforço. Por isso toca a parar junto de um tasco que é o melhor parque de merendas que conhecemos. O Sr. Pedreira das Aveleiras gentilmente nos colocou uma questão de suma importância: vinho novo ou velho?
A favor do velho a qualidade já reconhecida, pelo novo o facto de ainda estar levemente frutado. Vamos para o novo!
O que não imaginávamos é que a adega donde o néctar está guardado tinha sido construída pelos hobbits o que fica bem patente na oportuna foto do Alone.
Lá em baixo a adega! Huummmm pipas!!!

Ainda deu para comprar umas maçãs e sermos brindados com uma generosa oferta de figos secos por parte do simpático proprietário da venda, o que se viria a tornar precioso mais tarde, já que o chichar de dentes permite sempre recuperar alimento que se aloja nos espaços servindo assim de reserva energética.
Que bem nos tratou este simpático amigo. Bem haja!

Monte acima novamente (seguindo o plano original do Serafim), chegamos a nova zona de trilhos fantásticos e paisagens exuberantes.
Foi aqui, no estradão que dá à cruz vermelha que decidimos para outra vez para comer.
- “Ainda bem.” – disse o Valente – “ A zona de Torremolinos é muito bonita!”- exclamou a olhar par o GPS.
As bananas made in Nasa e chocolates made in Carcavelos saltaram cá para fora e foram avidamente deglutidas, já que o branco novo abrira o apetite.
Vamos outra vez para a tasca? - Parecem perguntar...

Assinalamos o encontro imediato com uma motorizada que por pouco não sofria uma operação stop o que a julgar pelo zig-zagueado do motociclo poderia resultar na apreensão do veículo e no levantamento de um auto contra-ordenacional ao condutor soubesse ele onde estava e o que era isso…
Valente: Uma operação Stop no meio da mata é que era!

Seguimos para as descidas, que é afinal o que nos motiva e nos faz olhar para trás e pensar: “Se viéssemos ao contrário isto era uma subida!

Sem grandes ocorrências a assinalar e com o tempo já apertado para o regresso ás viaturas auto-próprias, rumamos via estrada nacional até Arcos de Valdevez, excepção feita ao Gps do Valente que indicava que estávamos na Zona histórica de Badajós a 50 km/h!!!!
Não houve tempo para debriefing (sobre este assunto dos debriefings, brevemente traremos a publico algumas indicações sobre como deve ser feito um !! Fiquem atentos).
Cumpriu-se mais uma volta e bem bonita, digo eu. Poucos Tapafuros e sem friends mas os que foram assinalaram condignamente a passagem por terras Arcuenses na fantástica paisagem da Miranda.
Abraços.


Ahhhh é verdade! Não me esqueci dos duendes, cisnes e sapos fluorescentes. ÓOh PRA ELES AQUI

De reparar que no pequeno lago há dois grandes cisnes e no grande lago há um pequeno pato. Ao centro do pequeno lago 3 sapos bué de verdes e fluorescentes - Altamente!
O gajo ao lado do pelicano é um gnomo ou não é um gnomo? A tipa de braços ao alto ou está a ser assaltada... ou não!

 
Quanto aos cogumelos foram só para apreciar, mas a musica dos The doors é uma “trip” – Jim Morrison forever

Fiquem bem
Abraços Tapafuristicos
Ang3lo