segunda-feira, 6 de junho de 2011

CRÓNICA DOMINGUEIRA DE 05/06/2011

                                         TAPA FUROS CONQUISTAM STª JUSTA


7:30 da manhã perfilam-se os Tapa FurQs, para mais um périplo do pedal, desbravando os trilhos agrestes, enfrentando sem medo, as já costumeiras anacondas e jibóias, (consta-se que nidificam nos pneus da bicicleta do Filipe), bem como os seguranças privados da mochila mistério do Valente. Fora isto, tudo mais são facilidades para os Tapa FurQs.

À chamada, faltaram três elementos. O Miguel o Isá e o Paulino. Ausências previamente autorizadas e justificadas. Impõe-se aqui, fazer uma ressalva à falta do Paulino, uma vez que se encontrava em missão oficial, a representar os Tapa Furos junto da Selecção Nacional que tinha um importante desafio a vencer no sábado passado. Exemplos vencedores eram precisos, e a Federação Portuguesa de Futebol não brinca em serviço, vai daí, endereçou o convite aos Tapa FurQs, pelo que numa missão patriótica, abdicamos do nosso amigo Paulino, e recordando a volta de Sistelo, recambiamo-lo para bem longe de nós. Fontes próximas da família, confidenciaram-nos que o meliante disse à esposa que ia ter uma reunião de trabalho... Francamente Paulino essa já tem barbas.
Voltando à nossa volta domingueira, coube ao Duarte a tarefa de organizar o percurso, e pela quantidade de asneiras e parvoíces que se disseram durante o mesmo, o pessoal gostou. Início em Serreleis e siga para Santa Justa em Estorãos.
Desta vez não houve avarias, répteis escondidos nos pneus, quedas, meias quedas ou arranhões, e não fora a aventura que foi tomar um café matinal tudo tinha corrido na perfeição. Não sabemos bem se era falta de jeito natural ou naturalmente falta de jeito do homem do “Tasco”.


Primeiros Km decorridos, num misto de caminhos em terra, calçada à Portuguesa e alcatrão, com o ponto alto a verificar-se na travessia de um riacho, onde a expectativa de ver alguém a fazer figura triste, foi frustada. Ninguém quis colaborar...









Com a boa disposição do costume, imponha-se a paragem para a fotografia do grupo, sendo o local escolhido a Quinta da Ferreira em Meixedo.



Por esta altura, já os cronómetros, manómetros termómetros e afins, marcavam uma temperatura propicia a criar a tentação de verificar se na mochila do Alone exista ou não o tal frigorifico…Não fora a acção dissuasora dos agentes de segurança, e estou certo que tinha ocorrido um ataque impiedoso do grupo ao colega Valente…

Mais uns Km percorridos, umas quantas parvoíces atiradas uns aos outros em jeito de apoio emocional, uns kg de pó acumulados, que nos conferia um bronzeado tipo trabalhadores das minas de Aljustrel, e eis-nos chegados ao segundo objectivo do dia: O início da serra de Arga em Vilar de Murteda. Hora de temperar as forças com umas bananas e uns chocolates, isto para a maioria, pois aqui verificamos que estrategicamente o Alone afastou-se do grupo, a pretexto de procurar uma sombra, pelo que foi com espanto que demos com ele a estender uma toalha e a abrir a lancheira em pleno pic-nic. Pelo aroma que se fazia sentir à sua volta, ia jurar que até frango churrasco tinha consigo…

O apelo da serra fazia-se sentir com intensidade, o grupo estava com dificuldade em segurar o Serafim e o Agostinho, pelo que lá continuamos a “peregrinação” a Stª Justa.


Nesta altura começaram os insultos ao Serafim, que durante a semana, na consulta democrática que se fez aos Tapa FurQs no sentido de saber se queriam montanha ou ecovia, se atirou ao chão e ameaçou não comer a sopa toda, se não fossemos para a montanha. Tivemos que lhe fazer a vontade.

E como diz o ditado popular “o caminho faz-se caminhando” a montanha estendia-se diante dos nossos olhos com uma paisagem de fazer esquecer as dificuldades, o calor e a birra do amigo Serafim, e eis-nos chegados à vista do objectivo: a capela de Stª Justa, escutando-se mais uma vez as mentiras piedosas do costume “é já ali…” “agora é sempre a descer”... Tudo treta, subidas as trás de subidas, e o cume foi conquistado com a determinação do costume. Imponha - se mais uma sessão fotográfica e mais uma dose de bananas e chocolates.



E porque a crónica já vai longa, é a hora de regressar, agora a um ritmo mais acelerado pois a descidas eram a isso propícias. A destreza dos Tapa FurQs no domínio total das máquinas, foi demonstrado, evitando quedas, sustos e arrepios. O regresso impunha um terreno menos íngreme, porque as pernas começavam a tremer, e não era com o frio. Assim entre caminhos e atalhos com uns enganos à mistura, chegamos a Lanheses onde o grupo foi separado, pois a hora já ia avançada e os três colegas Filipe, Pedro e Zé tiveram que atalhar caminho, para azar deles como se verá no final. Os restantes seguiram caminho junto ao Rio Lima, com paragem para mais uma sessão fotográfica. A última dificuldade foi vencida com a subida do Barco do Porto e a chegada ao ponto de partida. Foi com satisfação que confirmamos entre todos que os Tapa FurQs tinham atingido a marca dos 53 Km. Um recorde, tendo em conta o espírito que nos move…



Mas a volta não estaria completa sem uma boa hidratação… e como uma imagem vale mais do que mil palavras…

Sexta feira, feriado nacional, os Tapa FurQs prometem não deixar os créditos por mão alheias, e voltar a conquistar mais uma montanha qualquer num local perto de si.

Mais fotos: no album dos Tapa FurQs

Saudações tapafuristicas.

2 comentários:

  1. onde está a publicidade à fotografa e aos meus copos de puro cristal?!

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  2. Tenho seguido os vossas aventuras já à algum tempo...e até tinha vontade de vos pedir para entrar na equipa já que também pratico o btt domingueiro, mas tenho receio, acho que devem praticar umas praxes de meter medo....
    Mas se for possível enviem-me os requesitos para o meu mail (filaraster@gmail.com)

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