quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os tapa furQs, os Barca Bikers e... o RESCALDO

Mais uma volta domingueira que se cumpriu no passado dia 23.
A expectativa era grande pois a organização desta volta, que teria início em Ponte da Barca, estava a cargo do amigo Moleiro e demais membros do Barca Bikers TT, uma malta à maneira com quem já tivémos o privilégio de pedalar.
Compareceram também outros amigos de amigos, eles que me desculpem pois não fixei os nomes, apenas do António, por ser irmão do Serafim:

O António em grande forma, na sua ex-bicicleta??? :)

Uma estreia na nossa companhia para estes três elementos.
Malta "à maneira", digo eu.
Saudávamos especialmente o regresso do Paulino à nossa companhia, ele que esteve ausente algumas voltas por força da queda nos 5 Cumes.
O Paulino regressou, mas a sua ginga continua em reparação.
Aqui com a KTM do Ang3lo, que mais uma vez faz jus à sua generosidade.
O ditado diz que o que se monta não se empresta, mas neste caso a excepção justifica-se.
Mas a volta começou antes, e bem cedo. Ainda o dia despontava e já a rapaziada das lycras se juntava e iniciava os procedimentos para seguir rumo aos trilhos.
Aos elementos dos dois clubes juntavam-se ainda alguns amigos, totalizando o grupo 19 elementos, que depressa se reduziu a 18 (ainda assim um record de participações), pois uma baixa de vulto ocorreu logo à partida: o cepo da roda traseira da ginga do Agostinho gripou (talvez pela mudança do tempo) e mesmo os mecânicos de serviço não encontraram solução para o problema, levando à sua desistência prematura. Tão desnorteado ficou que ainda chamou Paulino ao Serafim, ele que normalmente o trata por Sílvio.

O Agostinho só conseguiu cumprir a primeira etapa, ou seja, da partida até ao café.
Não havia mesmo solução, e o abandono foi inevitável, infelizmente.
Tantos eram os ciclistas, que mais de 40 se alinharam para nos ver passar:

Mais de 40, contei-as eu.
A primeira paragem seguiu-se logo de imediato, para a costumeira toma de café, e ala que se faz tarde, porque a chuva ameaçava não tardar.
Muito animados, percorremos os primeiros quilómetros a bom ritmo, sempre com o grupo coeso e a preocupação constante da "organização" de não deixar ninguém para trás, tarefa que sempre foi cumprida na perfeição como habitual.

Lula na frente do numeroso pelotão.
Sauda-se também o regresso do Serafim, que esteve ausente por motivos de força maior.
A "anorética" até voava por cima das pedras!!
O Ang3lo no entanto mostrava alguma dificuldade no percurso, talvez por se ter esquecido
de tirar os óculos de_ver_ao_perto, ele que confessa ser um bocado "pitosga".
Sim, porque talvez poucos saibam pois estão acostumados a vê-lo de lycras vestido, mas quando à civil todos o reconhecem:

Exactamente, o Mr. Magoo.
A espaços havia lugar a pequenas paragens para reagrupar, onde se aproveitava para estabelecer diálogo:

Paulino: - Digo-te Serafim, agora que experimentei a KTM... é realmente superior!!!
Serafim: - Eu também já desconfiava!!! Se calhar desmonto e deixas-me experimentar??

Agora era quase sempre a subir até Caçapedro, freguesia de Azias, pois o Moleiro não queria que tivéssemos frio. Apre que a subida não acabava!!

No final da subida o Nuno reflectia sobre "o que estava a achar da volta" enquanto o João
rangia os dentes por ter as bolachas por baixo do impermeável, e logo de difícil acesso e sujeitas às humidades.
E o Zé?! Esse queria era sair daquele filme!!
Chegados então a Caçapedro, hora de tirar a foto de grupo:

Primeiro alinham-se os atletas...

...e tira-se a foto de grupo.
Devido ao elevado número de elementos, o Ang3lo colocou a máquina na freguesia vizinha,
com receio de de não conseguir enquadrar todos os ciclistas!!
Dali paragem num café local, para repor níveis de cafeína para alguns...

Enquanto isso o Angelo tentava dar ânimo à sua bicicleta, a única que teimava em manter-se deitada,
ao contrário das demais: - Vá lá amiga, não me deixes ficar mal!! Quem disse que a KTM é melhor?! Tu é que és!!
O Moleiro, o nosso guia, tinha ainda uma surpresa na manga,

Qual Quim Barreiros, qual quê! O Moleiro, além de BTTista de nomeada, é também um músico!!...
...basta vê-lo a beber favaios!!
O Lula entretanto ouvia do Ang3lo a explicação sobre a diferença das bananas convencionais
daquelas importadas da Nasa, enquanto o João não cabia em si de contente, pois tinha inventado
uma forma de carregar a mochila de maneira a mais facilmente chegar aos pacotes de bolachas.
E aqui termina a primeira parte da volta, onde tudo correu "sobre rodas".
Depois de "botarmos abaixo" um golinho de Favaios, reiniciamos a volta, numa altura em que a chuva começava a cair e o vento ameçava soprar forte.

Após algums quilómetros o Milhafre, esse bandido que não nos incomodou na volta anterior, apanhou-nos de surpresa e atacou a bike do Zé, que furou.
Onde é que eu já vi um impermeável parecido com este?
(Ao fundo os técnicos de volta do furo!)
Enquanto isso o Moleiro mostrava à malta como se desce numa pendente de 45º.
- Isto numa KTM então é que era! Até de olhos fechados! - dizia ele.
De volta ao trilhos, com o Ang3lo mais uma vez em dificuldades em manter-se na rota certa.
Pois então o Milhafre volta a atacar, e adivinhem quem? O Zé novamente! Até parece que o Filipe Matos lhe emprestou os livros!

Enquanto alguns ajudavam o Zé, outros esperavam numa zona vítima de um recente incêndio.
Tão recente que nalgumas zonas havia ainda sinais de reacendimento, ao que...
... o Ang3lo, embuído do seu espírito de soldado da paz, encarregou-se ele mesmo
de proceder ao terminus do RESCALDO.
Nota: Para aqueles que pensavam que aqui surgiria uma piada envolvendo mangueiras e tal,
enganam-se, que isto é um blog familiar.
As subidas tinham terminado, horas de enfrentar as descidas, uma delas bem dura e longa, ladeada de tojo, com os seus espinhos que teimavam em espetar-nos os dedos.
O Milhafre, cada vez mais atrevido, ainda voltou a atacar.
Desta feita a vítima foi este vosso cronista, que há mais de um ano que não sabia o que era um furo, e que desta vez furou logo os dois pneus.

O Vitor, que já tinha visto o video tapa furQs sobre como mudar uma câmara-de-ar
15 vezes, logo se ofereceu para ajudar o Alone Ranger.
O Milhafre é que não gostou, como veremos!!
O Milhafre, por vingança, resolveu então atacar não os pneus das bicicletas, mas o próprio Vitor!
Sucede que já em plena estrada nacional, junto à barragem do Touvedo, o Vitor caiu quando seguia junto ao Paulino, queda que além de aparatosa teve conseqências físicas, nomeadamente na face deste nosso amigo! Felizmente trazia o capacete, tal como todos os demais, pois é um acessório que ninguém dispensa; de contrário as consequências poderiam ser bem mais gravosas!
A explicação adiantada foi que ao rodar junto ao Paulino, terão distraidamente chocado um com o outro, desiquilibrando o Vitor. Estamos no entanto mais inclinados que a culpa foi do Milhafre, que se vingou pelo facto deste ter ajudado na reparação do pneu da bicicleta do Alone.
Depois de refeitos do susto, ele e nós, e já mais calmos, tiramos então foto para a posteridade:

Ah Milhafre, jamais te daremos tréguas!!
Em todo o caso, porque os golpes poderiam implicar a necessidade de alguns pontos e desinfecção, à chegada a Ponte da Barca fomos directos ao Centro de Saúde (que por sorte ainda não foi fechado pela Troika) a fim do nosso amigo fazer os necessários curativos.

E assim termina mais uma volta espectacular, excepcionando claro está o incidente final, mais uma vez agradecendo Barca Bikers TT e aos demais amigos que nos acompanharam.
Agora para casa, que tenho de arrancar espinhos dos dedos!!



O rescaldo do Barca Bikers TT, pode ser visto AQUI: Rescaldo Barca Bikers
Em baixo disponibilizamos todas as fotos:



Agora sim,
Abraços tapafurísticos,

Alone Ranger

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Santa Rita P.Lima - A fantástica volta sem incidentes!

Mais difícil do que não saber o que escrever após mais uma volta Domingueira, é relatar uma volta onde pela primeira vez (penso eu) até parecíamos um grupo de ciclistas a fazer isso mesmo, a andar de bicicleta.
O milhafre (personagem Tapafurística responsável pelas avarias, furos e afins) ficou a dormir o sono dos justos e não nos acompanhou desta vez. Sem furos, quedas, percalços e Favaios, já estão a perceber o meu problema…
O melhor é começar pelo início:

Ponte de Lima, 7:30 da manhã de Domingo 16 de Outubro de 2011.
Os primeiros TapafurQs (lê-se tapa furos e o “Q” simboliza um pneu furado a esvaziar como bem é retratado no nosso logótipo: aaaaaaaahhhh dirão alguns!) chegavam ao ponto de encontro junto à ponte velha. Para esta volta tínhamos convidado um ciclista experimentado e veterano nestas coisas do pedal, que curiosamente é também um dos nossos patrocinadores através dos Moveis Santa Comba.
O Sr. Alfredo Amorim, ou melhor o Alfredo (que é assim que ele gosta de ser chamado) tem nas pernas milhares de quilómetros percorridos em bicicleta e um sem número de histórias fascinantes acerca da paixão que nos une – o ciclismo e o BTT em particular.
Com uma pontualidade britânica apresentou-se no local combinado receoso por poder atrasar o grupo, o que viria a constatar ser um perfeito disparate já que nós ou estamos parados ou a andar devagar, sempre com a ânsia de mais umas fotos para mostrar às Marias as nossas aventuras (e às quais elas não ligam nenhuma, sorrindo apenas com as nossas tristes figuras em lycras).

Filipe a pensar se ainda estará a sonhar, o Mário a julgar que é da ex-BT(todo fluorescente) e o Alfredo a pensar: 7:30 da manhã? Estes romanos são doidos!

Honrados por tal presença, tivemos ainda a companhia do amigo Mário, de Arcos de Valdevez, que pela primeira vez se juntou a nós e nos deu assim o prazer de conhecer mais um ciclista muito porreiro.
A achar que a volta iria ser gira tínhamos o Nuno Barreto, uma vez mais perfilado com os TapafurQs, e cuja companhia muito nos agrada. Não só gira acharia a volta, como Giro era o capacete que usava que para além de giro era Giro (ver vídeo). Mas a historia não gira à volta deste tema… esta parte ficou gira, não ficou?
É giro e Giro, ou seja Girox2. Do capacete falamos!

À chamada compareceram os elementos: Valente, Viana (os cicerones), Filipe Araujo, Isá, Miguel, Vitor, João Pedro e Ângelo (os restantes são uns baldas!).
Decididos a seguir o caminho de Santiago até ao alto da Labruja, o GPS podia até mostrar uns trilhos de uma qualquer montanha Senegalesa que seria impossível nos perdermos.
Arrancamos até ao primeiro café disponível e, claro está, paramos para nos enchermos de cafeína e mandar os primeiros bitaites do dia. Ruidosos quanto baste, degustamos a beberagem milagreira e admiramos um exemplar de bicicleta de nome “Birrodas”, um velocípede ao estilo tunning, o que nos fez pensar que se calhar as nossas bicicletas nem eram assim… como diria o Nuno… tão giras como pensávamos.
Valente pouco satisfeito por não haver na parede cartazes dos gelados Globo!

E foi entre duas minis que o orgulhoso proprietário da Birrodas nos explicou que os aros foram pintados á mão, o que a tornava numa peça de artesanato.
Vi na televisão espanhola que sai uma bicicleta igualzinha a esta nos pacotes de bolachas. Quero uma! - Diz o João Pedro

“Ala que se faz tarde”, e entramos na secção do caminho Português de Santiago que nos levaria ao alto da Labruja.
Diz quem já o fez (o que ainda não foi o nosso caso) que este é o troço mais difícil do caminho, e pelo número de vezes que desmontamos estamos em crer ser verdade. Bonito, interessante e desafiante, o caminho não significa apenas mais uns trilhos de terra batida pelo meio dos montes, há realmente qualquer coisa de maior quando se segue as setas amarelas - sem duvida alguma, um dia teremos que peregrinar a Santiago de Compostela para homenagear o Apóstolo.
É à mão e mesmo assim...
Calor? Não admira, levavam a "sofage" ligada!

A subida é de facto interessante, mas a perspectiva de ser feita com alforges e mochilas não agrada muito. O único que experimentou essa sensação foi o Valente que possui uma mochila ao estilo Sport Billy (os mais novos deverão googlar!) e transporta coisas sem fim às costas.
A chegada a um dos marcos do caminho, a cruz dos mortos, foi pretexto para mais uma serie de disparates e momento de caos, enquanto nos tentávamos organizar prá foto.

Não se pode tirar uma foto de jeito! Há sempre um gajo de lycras à frente!
Numa pose "À lá Paulino", o grupo fica para a posteridade!

A pé ou a pedalar lá fomos subindo até à Labruja para depois seguirmos ao alto das pedras finas, e daí, visitarmos mais uma capelinha dedicada a Santa Rita.

Junto à capela de Santa Rita

Foi por estas bandas que se deu um encontro inusitado com dois caminheiros que num Português Inglesado nos perguntaram para onde se ia para Fátima.
Surpreendente foi a resposta do João Pedro que entre duas bolachas (aproveitando a paragem para deglutir mais meia dúzias de marias) em tom de pergunta: A Fátima da venda que tem as bolachas Cuétara?
Ficamos mais admirados do que os Ingleses que se limitaram sorrir, todos contentes por alguém falar na Fátima, que devia ser conhecida do elemento em causa e assim teriam a informação desejada.
O jovem casal queria mesmo era ir até ao Santuário de Fátima, o que não deixa de ser francamente admirável – é preciso ter um espírito especial para se fazerem a estes caminhos num país estranho (muito embora membro da EU a coisa por aqui não funciona lá muito bem!) em busca de aventuras novas.
Meia dúzia de “You go’s”, “blue arrow’s” e “thank you’s very well’s” puseram os caminheiros de novo em andamento. Despedimo-nos dos simpáticos personagens e seguimos o nosso próprio trilho.
O jovem casal em passeio por Portugal. Os outros não se afastaram para poder tirar a foto em condições

Entretanto em duas descidas mais acentuadas feitas, deu para ver quem dominava a patanisca, ou melhor a bicicleta, com o Alfredo a liderar o grupo de “monte abaixo” ou em Inglês Down hill. :)
Do caminho até Ponte de Lima há que salientar a beleza dos estradões escolhidos pelos nativos.
Junto á ecovia de Viana-Ponte de Lima é hora de nos despedirmos do Alfredo, que nos deu uma verdadeira lição de BTT e cuja companhia queremos repetir – não sei se já referi que ele é o dono dos Moveis Santa Comba patrocinador oficial da nossa equipa (PUB) - grande abraço para ele.
O Alfredo em grande estilo!

Para o final estava agendado mais um debriefing num café Limiano.
Impressionado estava o Mário que deve ter pensado que andar de bicicleta com os Tapafuros seria só subir e descer montes e parar frequentemente para dizer bacoradas, a surpresa veio no final com uma coisa que muitos (principalmente os mais jovens) deveriam praticar mais amiúde: O convívio com amigos! – A ver vamos se o rapaz vem mais vezes!

O Mário compenetrado no debriefing!
Perfeito domínio, com uma técnica irrepreensível!


Brindamos a todos, incluindo vocês!

Assim se fazem os domingos TapafurQs: pedalar, parar, tirar fotos, hidratar e muita animação.

Saudações Tapafurísticas

Mais fotos AQUI

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

IV CASTANHADA e os tapa furQs

Este ano a IV Castanhada, organizada pelo BTT Terras do Vez, contará com a presença do tapa furQs BTT Clube.
Desde já desejamos toda a sorte para a organização, e que possam repetir o sucesso de outras edições.
A todos os participantes dizemos... até já!



IV Castanhada - 20-11-2011 Arcos de Valdevez

Distância - 45 km (aproximadamente) Acumulado -xxm (aproximadamente) Dificuldade Física: (Média) Dificuldade Técnica: (Média)

Secretariado: Estádio Municipal de Arcos de Valdevez (08:00 - 09:00)
Partida da Castanhada: 9:30
Limite inscrições: 13 Novembro 2011
Limite de Inscritos: 250

mais pormenores aqui: IV CASTANHADA

Cumps tapafurísticos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Resumo da volta

Hoje é domingo e por isso foi dia de animado convívio e BTT, como já é habitual nos tapa furQs.

Mais pormenores sobre a volta serão em breve divulgados, nomeadamente com a indispensável crónica domingueira, mas para já fica a resenha ou resumo do nosso amigo Nuno, com a capacidade de síntese que todos lhe reconhecem.

O que achaste então desta volta NUNO?




 GOSTASTEIS?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

tapa furQs... ou não!

Domingo, 9 de Outubro de 2011, foi dia de mais uma volta domingueira.

Pois é, dirão vocês, e até já adivinhamos: houve furos e quedas, novidades e enganos no percurso, hidrataram-se com bebidas com teor alcoólico e acabaram no debriefing, as paisagens eram muito bonitas, comeram bananas e bolachas e disparates foram proferidos em chorrilho!!

Bolas, digo eu, como é que adivinharam?

Se calhar o melhor é parar aqui a crónica... ou não!

Era ainda noite cerrada, quando os tapa furQs se levantaram para cumprir com o compromisso dominical. A volta desta vez teria início em Arcos de Valdevez, cabendo ao indíviduo cujo nome começa por "S" gizar o percurso.

O nosso fotógrafo Ang3lo, que tirou esta foto já com os óculos escuros colocados!

Infelizmente o nosso Serafim, por motivos de saúde da sua prole, não pôde comparecer à última da hora; felizmente nada de grave e estamos em crer que não faltará ao próximo compromisso, assim contem os votos de melhoras dos seus companheiros.

O dia marcaria a estreia de três novidades, ao nível do equipamento tapafurístico. Por um lado a estreia dos vulgarmente conhecidos SPD's por parte do Viana, o que augurava desde logo uma ou duas quedas.
Por outro a estreia de duas "cicletas", uma do nosso amigo Rui  e outra do Alone Ranger, as quais não podiam ser mais distintas, sendo a primeira uma hardtail rodado 29" da marca Specialized, e a segunda uma FS, que traduzindo do inglês será uma suspensão total, da marca KTM, mantendo-se o Alone fiel à marca.
Isto tudo porque àquela hora ainda a Troika estava a dormir e o Orçamento de Estado para 2012 ainda não fora aprovado.

Logo os companheiros os parabenizaram, tecendo os maiores elogios às máquinas, e enchendo o ego dos seus proprietários a níveis elevadíssimos.

As "ferraduras" do Viana, numas sapatilhas que até nem são da Sanjo!
   
As novas montadas e os seus orgulhosos proprietários.
"A minha é maior que a tua!" pensava o Rui.
O cafézinho matinal foi o que se seguiu, cabendo ao Ang3lo a tarefa de transportar aquela gingamoichinas vulgarmente chamada de GPS o que, sendo também uma estreia, deu no que deu, como adiante falaremos.

O percurso estava lá, gravado tal como o Serafim tinha determinado, mas uma confusão de cores
aliada a alguma pitosguice e quiçá daltonice, levou a alguns enganos... ou não. 

Logo nos primeiros quilómetros, à saída da Vila, um taxi é mandado parar pela ex Brigada de Trânsito, pois tinha um pneu furado. Sorte para o taxista pois os tapa furQs vinham logo atrás e.... uma equipa de técnicos logo iniciou os procedimentos para a troca do pneu.
Infelizmente o nosso téncico mais habilitado, o Isá, tinha feito gazeta e por outro lado o pneu sobresselente do taxi estava também ele furado o que, aliado ao facto de não estar também o Paulino (ainda em recuperação) que usa câmaras de ar para pneus de largo perfil, não tinhamos como solucionar o problema ao infortunado taxista, que ainda assim nos agradeceu a amabilidade.
O Alone, numa última tentativa, ainda tentou aceder à secção de recauchutagem da sua mochila, mas sem êxito pois o Aleixo Tábua estava em greve às horas extraordinárias.

Mas nem tudo se perdeu pois, para deleite dos demais companheiros, o Viana decide logo ali ensaiar a sua primeira queda, em pleno asfalto, caindo mais depressa e com maior estrondo que as acções do Millennium! Infelizmente não há foto, apanhou-nos desprevenidos, fica para uma próxima oportunidade!

-"Eu já assisti a um vídeo do tapa furQs onde ensinava como mudar um pneu!"
dizia o Rui.
Resignados por não podermos ajudar o sr. do taxi, que teve que chamar um reboque, seguimos em direcção a Rio de Moinhos, seguindo as indicações do Angelo, por um lado, e do Miguel, por outro, o que resultava que, a espaços, o percurso percorrido coincidisse com o gizado pelo Serafim!
Num desses "desenganos" tivémos que atravessar um "denso" eucaliptal, que foi pretexto para alguns dos participantes inovarem criando uma nova vertente do BTT, o BTTC!

Não o reconhecem mas podemos afirmar ser o amigo Moleiro, que apesar dos muitos anos de BTT
pela primeira vez experimentava esta variante agora nascida, o BTTCamuflado!

Outro dos pioneiros, o monstro das bolachas, digo, o João.

Ao centro o Ang3lo e o Viana, mais dois pioneiros.

Mas aqui já nos adiantámos, antes disso os trilhos e caminhos levarnos-iam até Prozelo, onde se procederia à pausa para o reforço alimentar, sendo que todos seguiam com especial cuidado quando perto do Rui, pois temiam ser atropelados por aquele rodado 29", sem este sequer dar conta.

-Tenho ideia de ter passado por cima de alguma coisa, mas nem sei o quê! - pensava o Rui
logo após ter atropelado um javali! 
Chegados ao cume, e enquanto se apreciava a vista e se diziam uns disparates valentes, procedia-se à reposição de líquidos e sólidos, ingerindo-se as costumeiras bananas e barras. 
Preparava-se o João para abrir o seu terceiro pacote de bolachas quando o Ang3lo o surpreende com um pacote comprado especialmente para a ocasião, das suas proferidas, o como diria a minha pequena, quando era pequena, "pofidas". Falamos claro está da "bolacha maria do Ruca"!

Até os olhos se lhe riram!
Moleiro conquista o "penedo do navio".
 Agora era a descer, coisa que nesse dia agradava especialmente a este vosso cronista, quando, a determinada altura, o Viana decide impressionar tudo e todos com mais uma fantástica habilidade: tinha desapertado os parafusos que seguravam os cleats (ou cunhas) dos sapatos durante o percurso!!!!!

Ele há cada fenómeno! Em tempos havia um que até desapertava os pedais em andamento,
mas isto não fica nada atrás! 

Apesar de todos os esforços não foi possível encontrar todos os parafusos perdidos, seguindo o Viana contente o resto do percurso, pois tinha encontrado uma boa desculpa para não ir com os pés encaixados! Será que fez de propósito?

Ora se é verdade que até aqui o GPS não nos tinha servido de muito, certo é que nos levou direitinhos à etapa seguinte: Rio de Moinhos.
Pelo caminho ainda houve tempo para o Rui cair da sua ginga! Confessou-nos no entanto que agora cair é muito melhor, pois como está no equivalente a um segundo andar, tem tempo para escolher onde e como cai! Vantagens que desconhecíamos! Mallereusement, como dizem os franceses, também não há foto de tal desiderato!

Mas voltando ao percurso, quis pois o destino, ou o Homem, que passássemos mesmo em frente à casa do sr. Augusto Barros e da Sr.ª Maria, conhecidos de outra volta domingueira. Para quem não sabe ou não se recorda, ver AQUI 

Com generosidade e simpatia nos receberam, para que pudéssemos abastecer os cantis agora vazios, mas muito mais do que isso: foi um verdadeiro banquete que, em menos de nada, nos apresentaram, deixando-nos até "sem jeito".

A srª Maria colocando os copos na mesa. Ouviste Nuno? Há copos na mesa!
Um verdadeiro festim que nos foi proporcionado!
-Com este vinho posso comer mais dois pacotes de bolachas! dizia o João.
Lamentávelmente, no intuito de se tirar uma foto com os nossos anfitriões, alguém do grupo, por acidente, fez cair um ou dois copos que se partiram aquando da formação para a dita. Enfim, são coisas que acontecem, mais uma vez pedimos desculpa pelo sucedido, cientes que estamos que de algum modo arranjaremos maneira de compensar o estrago.

Os tapa furQs e os amigos.
  
Despedidas feitas do nosso casal amigo, não sem antes o Ang3lo ter tirado fotos e medidas, qual experimentado topógrafo, a fim de melhor instruir requerimento a apresentar ao sr. presidente da junta para pavimentação do acesso à casa dos nossos anfitriões.

-Ora bem, a soma do quadrado dos catetos vezes a hipotnusa ao cubo vezes pi.....
...portanto, é só fazer as contas!
Em ritmo acelarado fizemos o regresso, e nem os becos sem saída foram obstáculo à nossa progressão.

-Boa! Esta não tem saída! Vai dar para abrir outro pacote de bolachas!
Apoveitou-se para "dar gás" nas descidas...






... até porque o Rui vinha logo atrás!!!!

O habitual debriefing foi bastante animado, tal o número de disparates proferidos...
...aproveitando ainda o Nuno para nos desvendar o seu segredo para um melhor
rendimento nas voltas: um dilatador nasal, que aplica (e aqui o segredo) numa só narina,
sendo que inspira pela direita e expira pela esquerda, fazendo assim, segundo ele, uma melhor gestão
do fluxo de ar! Impressionante!
Termina assim mais um relato da volta domingueira, que pecou apenas pela ausência de alguns companheiros, os quais  por motivos vários não puderam participar!
Para eles em especial fica o costumeiro,

Abraço tapafurístico.

Alone Ranger