sábado, 16 de abril de 2011

A Nascente do rio Vez fica para a próxima... vez?!? Mais uma crónica domingueira.

Pois é, o título diz quase tudo.

Referimo-nos ao passeio de domingo passado, no qual decidimos concretizar uma ideia há muito planeada: a subida à nascente do rio Vez, partindo de Sistelo, Arcos de Valdevez.
E isto do planeamento tem muito que se diga, pois que tal jornada carecia que os tapa furQs madrugassem, e assim foi.
À hora marcada, 7:30, estavam quase todos a tomar o costumeiro cafezinho, e cerca das 8:00 estávamos em Sistelo, de onde arrancaríamos para a "longa subida".
O Paulino era o guia, até porque foi quem definiu o trajecto, e foi o eleito para levar essa maravilha da técnica que é o G.P.S. (não confundir com Gajo com Pouco Sentido de orientação), a nova aquisição do grupo, e que nesta volta fazia a sua estreia pois que desta feita o Alone Ranger não o esqueceu na gaveta do meio do móvel da sala!!

O Viana, à procura do capacete!!!

E por falar em esquecimentos, que dizer do rookie Viana, que apareceu sem capacete e sem luvas?! Sorte não se ter esquecido também a bicicleta, e de o previdente Ang3lo trazer um capacete suplente.

As luvas foram gentileza do Serafim, um ilustre convidado, que nesta volta acompanhou os tapa furQs, e que também trazia um par extra.

De referir que o Steven repetiu a dose e voltou a fazer-nos companhia, faltando apenas o Pedro, pois um problema com a "ginga", que não ficou pronta a horas, impediu-o de estar presente.



À esquerda o nosso convidado, o Serafim.
Superados os precalços iniciais começámos logo a subir, que era o remédio, sem imaginar o que nos esperava!

O Paulino seguia na frente, entretido com GPS e encantado com o percurso que tão diligentemente tinha traçado no googlearth.
Porém cedo nos apercebemos que o meliante tinha-nos preparado uma partida, e das boas! Ainda hoje penso que foi a divina previdência que livrou o Pedro de ter a bicicleta pronta a horas, pois que penámos, ai isso penámos.
Em jeito de provocação, até um dos autóctones (leia-se um dos habitantes da aldeia) afirmou à nossa passagem, quando esclarecido que nos dirigíamos à nascente do Vez:
            "-Ai que chegais lá sem ponta de colesterol!!!"

Aquelas palavras, que ainda hoje me tinam nos ouvidos, resumiam bem o que nos esperava: uma subida de cerca de 4 Kms, toda em pedra, que até os carros de bois evitavam pois que isto de brincar com a força da gravidade não é para todos, e que nos impedia de subir montados nas burras, tal a irregularidade do caminho, aliado à forte inclinação ou pendente.
Mas melhor que as palavras são as imagens:

É certo que a paisagem deslumbrava, que o dia estava propício à prática da modalidade, e que a companhia, como sempre, era espectacular, mas passados os primeiros 2 Kms, e sem fim à vista, pudéssemos nós acercar-nos do Paulino e não sei se não teria havido linchamento!!

Mas o "raça do moço" seguia na frente, sem parar, sempre de olho no GPS, e ninguém o alcançava, que o homem estava imparável!

Sorte a dele, e nossa, pois que poderíamos ter tomado atitudes que mais tarde nos haveríamos de arrepender!









Mas lá diz o ditado, não há mal que não acabe... e lá conseguimos chegar ao estradão que nos "levaria" ao nosso destino, não sem antes passarmos um ribeiro, mais um local de rara beleza, que tivémos de atravessar "à mão" mas que nos animou para o que ainda estava para vir, que eram ainda cerca 8 Kms sempre a subir. 



Bom, daqui para a frente tudo rolava sobre "cubos", estes munidos de esferas, e depressa (alguns) atingimos mais uma etapa da montanha, onde pararmos para um pequeno reforço alimentar e tirar a FOTO de grupo:

O reforço alimentar

Alguns chegaram depressa....

A FOTO de 95,9% do grupo.
Dali toca a subir, mas antes disso a malta ainda arranjou pretexto para mais umas fotos, que não resistimos a colocar, mesmo correndo o risco de alongar a crónica:

Ang3lo

Zé Duarte

Isá

Alone Ranger

Filipe


Agostinho

Steven

Paulino, o castigador.

Serafim

E o prémio vai para: Miguel!
Pouco faltava, a malta estava animada, poucos já se lembravam dos primeiros quilómetros, e o topo da montanha foi vencida, pois que estávamos somente a cerca de 2 Kms do nosso destino: a nascente do rio Vez.

 Eis senão quando o Isá, que já tinha perdido os óculos quilómetros atrás (que o Alone encontrou, pois que pedala sempre perscutando ao máximo o terreno e a paisagem, adequando a velocidade para o efeito), dizíamos, eis senão quando o Isá resolve perder uma das roldanas, que não é o termo técnico (técnicamente diz-se: uma daquelas gingamoixinhas dentadas que tem no desviador traseiro), o que levou que todo mundo parasse e andasse de rabo no ar à procura da dita.

Como a subida não tinha ainda terminado, e sem tal gingamoixinha seria difícil continuar, conferenciou-se sobra a atitude a  tomar e decidiu-se por voltar para trás, até porque já estávamos fora de tempo face ao atraso dos primeiros quilómetros.
Descendo primeiro pelo estradão e depois pelo asfalto, numa longa e íngreme descida que acabou por levar o que restava dos calços de travão da frente do Alone, chegando tudo com os discos a arder.
Uma última subida, até ao local de partida, levou-nos uma boa parte do que restava das forças.

Em resumo, fizemos um acumulado de subida de quase 1700 mts.
Foi mais um passeio espectacular, e fica prometido que iremos à nascente do rio Vez, logo que a oportunidade surja.

Fica o gráfico e percurso, sendo que em breve disponibilizaremos o track.


Gostariam de ver todas as fotos deste fantástico passeio?
Pois bem, podem vê-las: AQUI  

 Abraço.

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