domingo, 5 de agosto de 2012

Festa na montanha russa


O aniversário de um elemento dos TapafurQs é algo que exige solenização (com palavras assim isto promete). Para comemorar tal acontecimento nada melhor que uma festa na montanha russa.
A festa é por mais evidente, a montanha porque não fosse este um clube de BTT e a russa, bom …, porque são belas …, tem muitas curvas e é um constante sobe e desce. Os “festeiros” foram o Valente e o Serafim.
O primeiro organizou as comezainas e o segundo a DIVERSAO. Tudo previamente programado. Às oito menos uns minutos, quando o comum do cidadão descansa de uma noite de convívio com a família ou amigos, os TapafurQs reúnem-se à volta da cafeína no local habitual aquando dos trilhos do “Oeste” para os lados de Arcos de Valdevez.
Umas afinadelas de última hora, nomeadamente na pressão dos pneus.
Como é apanágio dos TapafurQs, vamos à “guerra” com armas verdadeiras, reparem no instrumento para ajustar os “bar” (ou “PSI”) do Ângelo.

Nas aulas de defesa clubística,
o Ângelo aprendeu que as bombas querem-se grandes.


Nas aulas de defesa da vida,
o mesmo sujeito aprendeu que o predicado beber
tem de ser em grande.


Nas aulas de defesa da natureza aprendeu
a contornar em grande (estilo) os obstáculos.


Tudo afinadinho, cafeína ingerida e siga para a DIVERSAO na montanha russa.
Tal como a atração popular dos parques de diversões modernos, também nós começamos devagarinho, num ritmo muito descontraído.

A foto não ilustra muito bem mas se repararem com atenção a mancha
castanha à frente dos ciclistas é a guarda de honra a cavalo (só com cavalos)

Claro está, a montanha russa não pode ser sempre assim e vai daí, ainda percorridos poucos metros e uma subida de cortar a respiração.

A subida terminou no canto superior direito e
no canto superior direito, despois da descida ilustrada,
começa mais uma das muitas subidas.

Os bons exemplos devem vir de cima
(isto é, dos mais pesados :-)).


Seguiram-se uma série de subidas que nos levaram ao topo do monte do Castelo.
Uma vez lá no cimo esfregamos as mãos de contentes, a partir de agora só poderia descer.
E não é que foi verdade!
E que descida, foi simplesmente espetacular, quase sempre na sombra e com curvas muito engraçadas por entre as árvores. Laceiras coincidiu com o final da descida.
O sorriso estampado na cara dos BTTistas era bonito de se ver.
E agora Serafim?
Agora temos aqui uma pequena subida e depois é sempre a descer.
Otimistas com essas palavras lá continuamos sorridentes.
Por muito pouco tempo, a subida para as Aveleiras era tudo menos pequena. Agora é sempre a descer, disse o Serafim no cimo das Aveleiras. Num plano ligeiramente inclinado, no sentido da descida lá continuou o pelotão. A passar por S. Vicente, na parte Oeste de Rio Frio, até à estrada de Vila Franca, as descidas terminavam sempre no início de uma subida íngreme.
Nos inícios das subidas ouvia-se do gizador: “50 metros a subir e depois é sempre a descer”. Verdade?!, não, completamente errado.
Há pessoas que intercalam palavras sem sentido nas frases que pronunciam, como por exemplo o “pá”. O BTTista Serafim é o sempre.

Até os Valentes cediam nas subidas.


 Até os grandes vacilam nas descidas.

No BTT nem tudo que é grande dá jeito, é exemplo disso estas subidas.


Durante estas duas localidades, uma paisagem sublime para um ato do mesmo grau.
A festa de aniversário no seu auge, o bolo, o líquido (para os TapafurQs, nos momentos solenes, só pode ser Favaios) e o “coro” ciclópico (nada tem a ver com bicicletas) para cantar os parabéns ao nosso amigo Viana.


Parabéns a você ...

Depois de muitos Km a trepar montanhas, o nosso amigo Viana,
mais velho mas ainda com fôlego para apagar aquela vela "faiscante".



E claro, um brinde ao nosso amigo:
que ele e o nosso clube perdurem por muitos e bons anos num espírito de ...

Repostas as energias, é momento de retomar o trilho, mais umas subidas.
Chegados ao campo de futebol de Rio Frio, decididamente só se poderia descer, aliás foi-nos dito que íamos fazer a pista de Downhill.
Errado …. downhill provavelmente também se poderá traduzir “para baixo na colina”.
É que em vez de colina abaixo foi colina acima mas em baixo, isto é, desmontado da ginga.

Neste trilho, depois do campo de futebol de Rio Frio,
a nossa primeira aventura de "downhill"!


Finalmente chegou o downhill, bem para nós foi mais downdownhill, o primeiro down a significar desmontado. Mesmo assim não deixou de ser engraçado nos momentos que conseguimos fazer somente downhill. Em downhill ou em downdownhill conseguimos sempre fazer muito pó.


 Isto não é para a minha idade ...
 
 
 Ora bem, 3m de altura para 5m de largura numa
inclinação de 57% com uma força 0,5G implica uma velocidade 32Km/h.
Bom, humm, há uns anos atrás, até talvez uns meses,
teria mais certeza nas contas, assim ...
 
 
Mais um campo de futebol, desta feita o de Prozelo (ou Proselo), mais uma vez agora é sempre a descer.
Verdade?!, não, completamente errado mais uma subida bem comprida. No final da mesma, aquando do reagrupar das tropas, ouve-se mais uma vez, agora é empre a descer. Verdade?!, não, completamente errado. 
Descemos até ao rio que divide Parada de Prozelo, passamos o rio e mais uma subida de downhill, claro sem o verdadeiro significado da coisa.

Valente até a atrevessar os rios, nada o detém.


 O aniversariante safou-se com água só pelos rodados
(talvez um pouco nos pés)


Ainda houve mais umas ligeiras subidas e rematamos o trilho com umas escadas que pela dimensão dos pátios criava uma sensação super divertida.
Cobertos de pó nada como um debriefing como uma loirinha geladinha, mesmo sendo mini.


 Um dos momentos mais aguardados ...

Passeio fantástico, trilhos com tudo, essencialmente subidas … :-)
Resta dizer que afinal a crónica não prometeu nada mas o trilho foi uma DIVERSAO:
Descidas Inclinadas Vertiginosamente E Repleto de Subidas AOfegar

Os bravos da montanha russa
Saudações Tapafurdicas para todos
Tony

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