Mais um domingo, mais uma aventura.
Desta vez a chuva começou logo de manhãzinha a fazer mossa nos tapa furQs, com inúmeras "violações aos estatutos", pois o Filipe, o Pedro e o Zé Costa, das bandas de Viana, o Angelo e o Isá, os barquenses, e o limiano Viana, não compareceram à chamada!
O Zé Duarte já tinha avisado que não poderia comparecer, por motivos familiares.
Alinharam então à partida o Alone e o Agostinho, os anfitriões, e os arcoenses Paulino e Miguel.
Cabia a vez aos limianos organizarem o percurso e assim, às 8:00 horas como combinado, começou mais uma volta domingueira.
O percurso foi até ao alto da Labruja, seguindo o Caminho de Santiago, regressando depois pelas Pedras Finas, com um desvio pela serra.
Com o Allone Ranger a marcar o ritmo, como não poderia deixar de ser, e com a forma física num ascendente apenas comparado à escalada dos juros da dívida pública, fizemos a 1ª paragem aqui:
Capela da Sr.ª das Neves, Labruja. Note-se o ar compenetrado do Agostinho! |
Depois do cafézinho do costume seguimos caminho, com a chuva a querer acompanhar-nos, mas não esmorecemos e partimos para uma das partes mais duras do Caminho, onde algumas vezes tivemos que ir a "penantes".
Eis uma das subidas que se mostrou irredutível, muito por culpa do terreno escorregadio, para além da inclinação, e que originou mais um momento de boa disposição:
Mais uma subida daquelas, e paramos num dos locais mais referenciados do Caminho, o cruzeiro a que chamam a cruz dos mortos:
Depois de chegados ao alto da Labruja dirigimo-nos em direcção à EN 201, percurso no qual, e mais uma vez, houve violação aos estatutos!!!
O Agostinho resolveu atirar-se para o chão, e apenas havia um elemento do tapa furQs para testemunhar tal acontecimento! Conta a testemunha, no caso o Miguel, que quando deu conta já ele estava literalmente de "pernas para o ar"! Sabemos que o Agostinho tem uma forma de pedalar muito peculiar, e eficaz, mas de pernas para o ar ainda não tinhamos visto!
Desta vez o próprio confirmou-nos que foi mesmo uma queda, talvez por falta de reforço alimentar, razão pela qual logo de seguida paramos para um pequeno "snack", perdoem-me o estrangeirismo.
Já recompostos, caloricamente falando, resolvemos queimar tudo de seguida com uma subida ao monte cujo nome desconhecemos, e o google também não nos ajuda, que nos presenteou com a descida do dia, um estradão aberto, ao que julgamos, para a condução do gasoduto, e com uma inclinação que poderíamos descrever, utilizando uma das palavras preferidas do ausente Ang3lo: BRUTAL!!
As fotografias não lhe fazem justiça, foram tiradas no final da mesma, ainda as pernas do Alone teimavam em tremelicar.
A descida do dia, ao fundo. Foto tirada com os níveis de adrenalina ainda em alta! |
Ah Valentes! |
Dali continuamos a descida, com alguma cautela por causa do piso escorregadio, até encontrar novamente o Caminho de Santiago, já perto do Rio Labruja, regressando então a Ponte de Lima com chegada à hora prevista.
Uma bela manhã, com alguma chuva é certo, mas quase perfeita, não fora a ausência dos demais companheiros.
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