Sexta-feira Santa, época festiva, apelo forte a praticas gustativas que nada tem a ver com o esforço dispensado a puxar pelas gingas monte a cima, como habitualmente acontece. Valente, Angelo, Antonio, Agostinho e o Zé Duarte, cinco valorosos TapafurQs, cumpriram o ritual próprio dos domingos de manhã, ou foram corridos da cama pelas respectivas patroas…
O palco para a façanha escolhido, foi Serreleis em Viana do Castelo. O guia para o périplo foi o anfitrião Zé-Di
.O palco para a façanha escolhido, foi Serreleis em Viana do Castelo. O guia para o périplo foi o anfitrião Zé-Di
Olha p'ra eles prontos para a festa |
Vencida a primeira dificuldade, que foi escolher a hora de partida, com muitas cedências, promessas de chocolates, ovos da pascoa, ameaças veladas de que se apelaria ao poder de persuasão do Coelho (não o da Páscoa), lá conseguimos que os amantes dos lençóis se reunissem ás 8 horas no local do costume.
Bikes, desencaixotadas, lycras vestidas, companheiro Valente saudado efusivamente pelos seus 40 anos comemorados no próprio dia, lá seguimos para uma primeira etapa duríssima de 50 metros, onde prontamente foi servido o antídoto para a tosse do Angelo. Ainda foi tentado comprar o genérico, dado o preço do dito medicamento, mas não foi possível tal desiderato, e a dose recomendada de cafeína foi ingerida num ápice.
Bikes, desencaixotadas, lycras vestidas, companheiro Valente saudado efusivamente pelos seus 40 anos comemorados no próprio dia, lá seguimos para uma primeira etapa duríssima de 50 metros, onde prontamente foi servido o antídoto para a tosse do Angelo. Ainda foi tentado comprar o genérico, dado o preço do dito medicamento, mas não foi possível tal desiderato, e a dose recomendada de cafeína foi ingerida num ápice.
cheio por favor... |
Posto isto, surge nova dificuldade: A escolha do percurso. A sufrágio do grupo, submeteram-se três hipóteses:
1.º O caminho do Agostinho
2.º O Caminho do Maroto
3.º O Caminho do Calvário
Analisadas as propostas, verificamos que estavam interligadas entre elas de forma inseparável, senão vejamos: O Caminho do Maroto, era forçosamente o Caminho do Agostinho, que certamente nos levaria ao Caminho do Calvário. Por isso “bora” lá malta, que já se faz tarde.
Segundo relatos insuspeitos, nunca se tinha escutado tanta asneira por metro linear, como os que se ouviam da boca dos cinco elementos presentes, mas o mesmo era apanágio da boa disposição que reinava.
Isto é lindoooo!!! |
O anfitrião, tinha cuidadosamente feito um prévio reconhecimento do percurso planeado, porque neste grupo não há amadorismos do estilo “vais receber subsídios em 2014 ou 2015 ou não…”. Aqui o planeamento é feito e é cumprido.
Estava prometido nos fóruns semanais, um início de volta como há muito não se via, e assim foi. Cerca de 8 Km de subir descer e chorar por mais. “Isto é lindo” era a expressão que mais se fazia ouvir logo a seguir à tosse do Angelo.
O companheiro Antonio, parecia a Alice no País das maravilhas, e era uma constante ver o homem a pedalar de forma desenfreada, desaparecer no cimo de uma qualquer subida, para logo voltar com um ar feliz. Estamos em querer que o objectivo era tirar fotografias…
Estava prometido nos fóruns semanais, um início de volta como há muito não se via, e assim foi. Cerca de 8 Km de subir descer e chorar por mais. “Isto é lindo” era a expressão que mais se fazia ouvir logo a seguir à tosse do Angelo.
O companheiro Antonio, parecia a Alice no País das maravilhas, e era uma constante ver o homem a pedalar de forma desenfreada, desaparecer no cimo de uma qualquer subida, para logo voltar com um ar feliz. Estamos em querer que o objectivo era tirar fotografias…
Concentradíssimo... sócio... |
Deste trilho não há mais descrição, porque os faltosos foram muitos e há que os castigar pela ausência e porque está prometido voltar num futuro próximo repetir a experiencia, no entanto devo dizer que a opinião foi unânime “ISTO É LINDO”.
Finda esta parte da volta, iniciamos uma outra com trilhos diferentes, é certo mas também muito divertidos. Sempre animados, subimos montes, descemos veredas, tornamos a subir e a descer, num percurso sinuoso, pelo interior de S. Salvador da Torre, Vila Mou, Lanheses e Meixedo, o que deixou alguns companheiros como a Floribela... "Tou tão confuso..."
Por caminhos nunca antes pedalados. |
Com estas andanças chegamos à hora do ataque às bananas da Nasa, companheiras imprescindíveis nesta coisa de trepar montes de bicicleta. Aqui surge um momento do dia que bem se poderia considerar o momento alto, não fosse a nossa infeliz ideia de cantar os parabéns ao aniversariante. O Homem brinda-nos a todos com um surpresa liquida, daquela que é a bebida oficial do grupo, a malta não se contêm, e toca de afugentar toda a fauna existente num raio de 10 km com uns sons marados que pretendiam ser um cântico a homenagear o companheiro.
Normalidade restabelecida, quer física quer psicológica, seguiu-se um percurso onde a força da gravidade teimava em querer fazer das suas. Nada de mais para estes bravos do pelotão, e nem os lamentos e queixumes do Angelo tiravam a beleza do momento.
Alguém passa aí o presunto...
Mas volta que se preze, tem que ter a participação dessa figura maléfica que teima em acompanhar-nos, de tal forma que eu sugeria a integração, como membro de pleno direito da equipa TapafurQs.
Estou a referir-me ao Milhafre, esse personagem sinistro, que nutre um ódio de estimação por tudo aquilo que veste lycras e anda de bicicleta aos domingos de manhã. Tudo rodava tranquilamente, quando se ouvem uns AI…UI… AH… proferidos pelo colega Agostinho. Pensamento comum dos restantes: “Já foste…”. Puro engano, não fosse o Agostinho o homem das quedas suspensas…. Salvou-se o ciclista, tramou-se a bicicleta.
Estarão já a pensar nos estragos infligidos à pobre montada. Nada disso, apenas um furo, cujo diâmetro do mesmo parecia o buraco das contas publicas de uma certa ilha, cujo nome não revelo, mas dizem que é um jardim e que tem bananas muito nutritivas, bem como um carnaval no mínimo estranho…A bicicleta tramou-se porque o companheiro Isá, mecânico do grupo primou pela ausência, o que fez com que o problema fosse resolvido por amadores profissionais. Varias tentativas efectuadas, manobras complicadas de colocar, recolocar e tornar a colocar uma câmara teimosa, adquirida de certeza em época de saldos numa qualquer loja de chineses perto de si. Alguns elementos com a vergonha, tentaram transformar-se em camaleões e esconder-se na flora local.
Ao fim de 25 minutos foi o mais improvável membro do grupo a resolver a situação. O Zé-Di resolve, é o novo slogan da equipa. Conclusão, tudo se resumia a fornecer uma câmara adquirida e homologada para a função a que se destinava. Volta Isá que estás perdoado.
5 minutos após o furo: roda 1 mecânicos 0
10 minutos após o furo: roda 2 mecânicos 0
15 minutos após o furo; roda 8 mecânicos 0
20 minutos após o furo: resultado demasiado dilatado para que possa ser publicado...
hora de alguém meter as mãos à obra.
o Zé-Di resolve...
A restante parte da volta, foi um sossego sem quedas, ataques do milhafre e tudo se passou dentro da normalidade, a bom ritmo, para que o horário fosse cumprido. Em resumo foram 36 km magníficos, tal como os momentos passados na companhia destes bons companheiros, com o pensamento final que já vem sendo habito “Nunca mais é domingo”.
Isto é Lindo...
Saudações e desejos de uma Boa Páscoa
Zé Di.
Mais fotos no sitio do costume
Bravo Zé-di, uma crónica levada ao pormenor, à validação científica, aos exemplo do quotidiano, às metáforas sui generis, ao ....
ResponderEliminarJá há muito tempo que não lia um texto com tantas palavras :-)
Parabéns