"A
Serra da Padela, na sua progressão para o Ocidente, apoia-se numa elevação onde
se encontra o Castrejo de Carmona, povoado fortificado da Idade do Ferro, e do
qual só restam ruínas de muralhas e casas circulares. Este monte em forma de
cone tem 303 metros de altitude e apresenta as seguintes coordenadas:
Geográficas Latitude 4l º 39’ e 45” — Longitude 0º 29’ e
08”.Encontram-se vestígios de uma povoação antiga: alicerces de casas redondas
e restos de uma tríplice muralha envolvente”.
Estava traçada
a incursão na nossa máquina do futuro, vulgo GPS, que nos havia de
levar ao Monte ou Serra (?) da Padela. A manhã prometia um excelente dia para a habitual volta domingueira depois de uma trégua negociada a muito custo com S. Pedro.
Assinalamos a presença de uma curta
delegação dos TapafurQs: Os anfitriões limianos em peso, Alone, Viana, Filipe
e Agostinho, os manos barqueiros Nuno e Rui, o Zé-Di que rumou desde terras
de Cardielos e, at last but not the least, o regresso dos não menos estimados
amigos de Jolda, Vítor e John Barb the
Cookie Monster que desta vez não faltou com a Maria pr'a toda a gente. Boa John, belo repasto!
De Arcos de Valdevez, bem… apenas nos chegou muita água que teimosamente se espreguiçava e troçava de nós no leito do Rio Lima!
De Arcos de Valdevez, bem… apenas nos chegou muita água que teimosamente se espreguiçava e troçava de nós no leito do Rio Lima!
Da esquerda para a direita: Alone Ranger, Vítor, Rui, Filipe, Viana, Zé-Di, Agostinho, John Barb e Nuno |
Depois de uma breve reunião
para acertar agulhas em relação à peregrinação a Santiago e ao BTT Luso-Galaico
2012, rumamos ao Café Central sito no Largo de Camões para a estabilização da
máquina com os níveis adequados de cafeína e, num ou outro caso, imagine-se, também
algum leite à mistura!
Zé-Di de regresso a Ponte de Lima, dá o OK para a partida. |
Subitamente, alguém se lembrou
que, para além do Serafim e do António, também nos faltavam os fotógrafos de
serviço. É que volta domingueira sem registo fotográfico é algo que não nos
assiste.
Mas a capacidade de resolução de problemas é sem dúvida um dos atributos desta equipa galática.
- Eu tenho máquina - disse o
Nuno.
- Uffff - suspirou o pelotão.
- Mas … não tenho pilhas nem
cartão!
- Ahhh???!
Teve
de ser o Valente a acalmar a rapaziada e, com um truque de magia, desencantou
duas pilhas e um cartão de memória! Qualquer dia ainda criamos uma filial de
eventos circenses…
O Valente, a mochila mágica, o instrumento de equilibrismo e a roulote. Só falta armar a tenda! |
Eram já
quase 8:15h quando o grupo zarpou via ecovia (que capicua mais estranha!) em
direção à Seara.
Em
plenas veigas, alguns TapafurQs revelaram dotes de grande sensibilidade ao imiscuíram-se
entre as papoilas.
Ora cá está um fetiche muito colorido! |
Num
quadro de rara beleza, consta que Zé-Di brincava à apanhada com o Vítor entre
o ervado enfeitado e este foi abalroar o Rui que seguia compenetrado no devido trilho (logo o Rui!). Homem ao chão foi
o resultado de tal imprudência. Felizmente, resultaram apenas umas pequenas
mazelas para o Rui, sem que houvesse o malfadado momento Lua Vermelha. Infelizmente o Nuno estava distraído para captar a cena.
Feito o acordo amigável, seguimos na direção inversa do caminho de Santiago que nos havia de levar pela Facha até Vitorino de Piães.
Feito o acordo amigável, seguimos na direção inversa do caminho de Santiago que nos havia de levar pela Facha até Vitorino de Piães.
Chegada de alguns afogueados à estrada nacional em Vitorino de Piães |
Première scène:Viana regar(de) la paysage |
Depois de
uma sessão de strip, embrenhamo-nos numa zona florestal muito aprazível que nos
levou em direção à Serra da Padela.
Já me esquecia de dizer que subia um pouco, aliás, dizem que o percurso foi sempre a subir, um feito algo invulgar, mas só ao alcance dos gizadores limianos numa manhã em que os Santos estavam todos convocados para a missa dominical. Para baixo todos os Santos ajudam, mas isso só acontece quando estão disponíveis. Daí que o opção de subir sempre nos pareceu a escolha acertada.
Já me esquecia de dizer que subia um pouco, aliás, dizem que o percurso foi sempre a subir, um feito algo invulgar, mas só ao alcance dos gizadores limianos numa manhã em que os Santos estavam todos convocados para a missa dominical. Para baixo todos os Santos ajudam, mas isso só acontece quando estão disponíveis. Daí que o opção de subir sempre nos pareceu a escolha acertada.
Planos muito propícios para ROLAR... |
Um dos poucos momentos de alguma desorientação... |
E o Viana novamente e verter águas! |
Cumprida
que estava a primeira etapa, era tempo para alguma recreação no SPA montado no
alto da Padela. Esperava-nos uma piscina com uma pequena praia e micro-ondas, um
equipamento de topo estreado pelo nosso amigo Nuno que logo aproveitou para morenar
as escassas peles que não estavam aprisionadas nas licras.
Padela's SPA recém desembrulhado pelo Nuno. |
Hora da banana e o momento em que se revela, à direita, o TapafurQs Winnie-the-Pooh |
Winnie, o terror das Abelhas |
Atenção, imagens chocantes...
Zé-Di, em jeito de 3CPO, presta homenagem a John Barb, o Monstro das Bolachas |
Ups ... Com esta não contava o eu! |
O Filipe na sua Scott ... sempre a tagarelar! |
Valente by the Lake |
Belos trilhos... |
De gresso, sempre a subir, já não houve tempo para o habitual debriefing.
Os telhadinhos, tal como nós, terão que esperar pela próxima volta limiana, e esta será sempre a descer!
Abraço
Agostinho Sousa
Sem comentários:
Enviar um comentário