Há muito, não muito tempo atrás, 22 de Abril de 2012, os TapafurQs, deslocaram-se à simpática cidade de Esposende, com o objectivo de participar no
10º ENCONTRO LUSO-GALAICO DE BTT, concretamente na prova Meia-Maratona: 35000 metros (dito assim parece uma distância maior…). Aqui fica o relato:
Num dia com condições bem favoráveis à prática de BTT os TapafurQs fizeram-se à estrada rumo à cidade de Esposende. Para lá chegarmos, a logística habitual: bicicletas, carros e atletas. A regra: diminuir o número de carros e de deslocações. E está feito. Simples não é?
Equipados a rigor, e a caminho do ponto de partida é necessário ingerir a dose de cafeína indispensável para um bom desempenho na prova.
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P. Sá, S. Galvão e M. Martins, na degustação do café. |
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Mas atenção aos efeitos secundários... |
E agora sim. Tudo preparado. Mas entretanto mais umas fotos dos momentos que antecederam a partida.
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Aqui ainda de braços cruzados! |
Estrategicamente formamos dois grupos. Os madrugadores, P. Sá, S. Galvão, A. Galvão e M. Martins, desordenados alfabeticamente, assumiram a cabeça do pelotão. Os outros, A. Cardoso, L. Valente, V. Gomes, J. Viana, R. Barreto, I. Costa, J. Duarte, F. Araújo e J. Barbosa colocaram-se na cauda dos 1598 participantes
(mais coisa menos coisa, contados por mim. A distância temporal não me permite saber se eu próprio me incluí na dita contagem). Ahhhh, tenho dúvidas se eram dois ou três grupos… faltam aqui o A. Sousa e o N. Barreto. Estrategicamente, acho que eles partiram de parte incerta :)
Pelas 10:15 horas, tal como o programado foi dado o tiro de partida. Pés nos pedais e pedalar é o verbo. Os primeiros quilómetros em alcatrão para dispersar e alongar o pelotão. O som que se ouvia fazia lembrar um enxame de abelhas a aproximar-se a passos largos, neste caso a rodas largas, no caso do R. Barreto a rodas extra largas dos montes de Esposende. O som era provocado pelas 3196 rodas a deslizar no alcantrão
(assumindo que nenhum ciclista utilizava na sua bicicleta as famosas rodas de apoio).
Na frente, o quarteto que ía num ritmo muito interessante, na perseguição, Nuno e Agostinho, também davam cartas. Há mesmo quem diga que alcançaram os madrugadores. Mas como não há provas vamos assumir que alcançaram e pronto. Entretanto os outros foram avançando por entre o vasto pelotão mas, um problema técnico que não existiu de verdade, e um furo na roda da bicicleta que transportava o Vítor fez com que este grupo se fragmentasse.
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A foto que prova o furo na roda da bicicleta do Vitor. Do problema técnico que não existiu não temos imagens. |
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Um dos últimos grupos da prova a passarem por nós. |
A imagem anterior deixava antever o que se iria passar com alguns dos nossos camaradas (incluindo eu). As subidas iriam trazer longos engarrafamentos e esperas nada agradáveis.
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Imagem da VCI. |
Lá na frente tudo rolava com muita tranquilidade. A volta não era muito longa. O acumulado não assustava os TapafurQs (o que é que assusta?). Do recheio da prova não há imagens. A parte final trouxe algum descontentamento para alguns dos nossos elementos. Problemas na sinalização levaram a um esforço extra. Cerca de cinco quilómetros na verdade. Para quem já pensava num banho e em saborear uma francesinha foram quilómetros penosos.
A sinalização deve merecer um destaque pela negativa. Quanto ao resto foi do nosso agrado. Antes do regresso a casa, procuramos um sítio para nos deliciarmos com um prato bem típico de Esposende, o famoso arroz de lampreia. Fica, mais uma vez, o registo fotográfico.
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Valente: Esta lampreia é um espectáculo! |
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Agostinho: Em P. de Lima a Lampreia não é assim! |
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Despeço-me com amizade e até a uma próxima crónica :)
JP
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