terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Incursão pela Zona Húmida rumo a Cabração

Eram 8:15h do dia 18 de Dezembro, numa manhã de nevoeiro e com um frio de rachar, quando reuniram as tropas Tapafurísticas em terras limianas.



Compareceram os TapafurQs anfitriões Agostinho, Valente e Filipe Anónimo aos quais se juntaram o Miguel, Paulino, Ângelo, João Pedro MB, Vítor e o muito estimado aspirante António.



Na sua maioria, os forasteiros chegaram dos lados da Patagónia incumbidos de uma missão de reconhecimento e mandatados pelo Pai Natal em véspera da quadra festiva.













OhOhOh... os duendes do Pai Natal Ângeloh, Vítoroh e Joãoh MBoh (monstro das bolachas oh)







A missão, de elevada importância e alto risco, contou com os serviços do recém eleito TapafurQs Vítor que não perdeu tempo a fazer um upgrade em Segurança Privada, sem dúvida uma mais-valia para o grupo.
OH MILHAFRE …. Hás-de cá vir!!!
 


O rumo estava traçado, como sempre, muito ambicioso tal e qual a árdua tarefa do chefe.


As renas mostravam já sinais de impaciência, tantas as voltas do Ângelo a rever pela enésima vez os apetrechos da viagem. A muito custo, lá zarparam sobre o Rio Lima em direção à ecovia que os havia de levar à misteriosa Zona Húmida.


Depois de duas tentativas falhadas para estabilizar a centralina com os níveis adequados de cafeína, logo se fizeram ouvir os primeiros impropérios à sugestão do Agostinho para adiar essa operação até à chegada às terras do benemérito conde de Bertiandos.


Aparentemente imunes ao frio húmido que se fazia sentir, avançaram em ritmo moderado pelas belas margens do Rio Lethes, o rio do esquecimento.


A chegada à 1ª etapa veio confirmar alguns fundamentos da Lenda do Rio Lima, pois verificou-se um apagão geral nas extremidades dos tapafurQs … bem, quase todas, pois ao que parece apenas as licras são imunes àquele adágio.


 
 
 
 
 
 
 
 







A passagem pelo simpático café de Bertiandos, ainda todos à procura dos apêndices no que parecia ser uma espécie de assalto ao balcão!


“Catano … oh amigos, não tenho caixa multibanco!”

   Apesar da extensa investigação, o grupo ainda não conseguiu engendrar um dispositivo parecido com aquele que o ET usa para aquecer os dedos e, não tardou muito, estavam já alguns elementos a improvisar uma solução mesmo ali no café paredes meias com o solar do conde.
Uma solução inovadora de aquecimento periférico!


 


A passagem pelo café de Bertiandos serviria ainda para proceder a uma pequena cerimónia de inauguração da árvore de Natal local pelos duendes de serviço.


 Ficamos também a saber que o Ângelo em contacto com o lusalite provoca uns efeitos luminosos duvidosos, felizmente sem som, mas sem dúvida muito fashion!



Depois da retemperadora paragem, não tardou a entrarmos, um a um, na Zona Húmida ... uhmmm

Calma Vítor, não é o Tarzan. É apenas o António com a sua pequena Jane!






Sim, foi em fila indiana que fizeram a tal incursão por um dos trilhos mais espetaculares da Zona Húmida de Bertiandos e S. Pedro de Arcos.


  




O caminho suspenso escondia alguns perigos e fez do Valente, que seguia na frente, a sua primeira vítima. Uma queda, felizmente, sem consequências mas sem registo fotográfico e apenas com uma testemunha presencial, pelo que não pôde ser validada.
Um bom TapafurQs também sabe patinar Yo!

O passadiço estava uma perfeita pista de gelo invisível, pouco propícia a gincana de bicicletas com curvas apertadas e, não fossem os amparos, o nosso Alone ia caindo de cabeça na zona húmida propriamente dita!


Seguiu-se-lhe o Agostinho mas, como sempre, ficou em pé em mais uma variante da queda em suspensão.

<><><><><><>
A máxima "uma imagem vale por mil palavras" aplica-se na perfeição...




O grupo fascinado com o espaço envolvente, mas sobretudo com o rego!


A segurança foi retomada depois do grupo sair daquele corredor matreiro e colocar os rodados em terra firme … UF! Para o verão voltamos cá!



A passagem por Estorãos não pode deixar de ser assinalada como mais um momento de rara beleza: O rio Estorãos com o seu curso determinado, a ponte romana, o moinho e as margens frondosas compõem um bonito quadro para os amantes da Natureza...
 
Sem dúvida um belo quadro.
Já agora, para eventuais interessados, moinho é uma pequena casa de turismo habitação!


Mas não podemos sair da zona húmida?” – queixavam-se os ossos do Ângelo.


De facto, os cursos de água sucediam-se uns aos outros, fazendo-se ouvir à distância. Estivesse o Zé Duarte presente e levava para casa 1Kg de ferrugem na dobradiça do joelho postiço.





O António na crista da onda!




O João Pedro procura transpor este obstáculo com o salto à vara, mas como o pau era fraco...


então...faz uma travessia em grande estilo!



Já no meio do monte e depois do GPS comandado pelas rédeas do Valente passar a receber o sinal da Estrela Polar, seguimos, mais uma vez, fora da rota traçada em direção a … Belém!???


Catano del GPS, se volvió a perder en Andalucía ... - pensaba el Paulino

Lost. Season 12. Episode 4





Angustiado, o JPMB procura ansiosamente Bolachas em tudo o que tinha fecho eclair!







Para estes 9 reis mais ou menos magros, o caminho revelou-se muito acidentado e com travessias difíceis por água e por terra.












Embrenhados na floresta, calcorrearam uma encosta trilhando um recente corta-fogo por entre um jovem pinhal.



O Valente, ao que parece, protestando e armando uma valente birra!




Depois de muitos impropérios, reclamações escritas e outros tantos indeferimentos, lá chegaram à civilização possível, o lugar de Escusa, freguesia de Cabração. 



Tratou-se apenas um azimute mal calculado mas que acabou por ser um bom atalho ao percurso traçado, ou seja, de novo na rota!



Obviamente, Escusa(vam) de reclamar cambada…
A chegada ao lugar de Escusa - Cabração



A imagem de um bom afilhado...uma espécie rara de "o afilhado motor". Sim, rara porque hoje em dia já não há muitos afilhados destes!

Aproveitando uma mesa improvisada, foram aí colocadas as oferendas...

À falta de bolachas (o stock ainda não foi reposto devido às lides de Natal), o João Pedro trouxe bombons e o Agostinho tirou da sua mochila XXL um licor de ginja caseiro e …línguas de gato!






GLUGLUGLUGLU ...



 
Dizem que a ingestão de línguas de gato, associada ao cheiro de banana, provoca efeitos deveras estranhos entre os seres raros que as consomem, principalmente entre os mais raros...





Pelo contrário, houve quem defendesse que o segredo estava na potência da ginjinha, uma espécie de poção mágica criada a partir de uma receita ancestral da família Sousa, envelhecida em garrafões de 5l e mantida ao longo dos anos no maior segredo!
Os seus efeitos deixaram o Filipe deveras estupefacto... - pobre Ângelo - pensava, ainda boqiaberto!


 
Puro engano... é o Super Ângelo! O dominador implacável de Renas...

"- DEITA", ordenou.




Antes de abalar, a fote de grupo


Bem… depois desta paragem, e já com o casco mais compostinho,  serpentearam a meia encosta da Serra de Arga com uma vista fabulosa sobre o Vale do Lima.






No Cerquido, com o maciço da Serra de Arga ao fundo antes da descida até Ponte.

De regresso a Ponte de Lima, houve ainda tempo para posar junto ao
destemido cavaleiro romano Décio Júnio Bruto 
No final, o habitual debriefing no sítio do costume, com o Vítor e Cº a dar o mote antes da despedida...



E foi assim que terminou mais uma volta domingueira, a última de 2011.


Este foi sem dúvida um excelente ano para os TapafurQs. O próximo será com certeza ainda melhor!



Desejo a todos um BOM ANO 2012.
Abraço
Agostinho Sousa







Sem comentários:

Enviar um comentário